sábado, 27 de julho de 2013
O que acontece na internet em 60 segundos?
A internet é coisa de gente grande. Pelo menos se levarmos em conta a quantidade de dados que a rede mundial de computadores processa a cada 60 segundos. Tem gente em todas as partes do planeta baixando músicas, fazendo buscas, atualizando seus perfis no Facebook, compartilhando inúmeras fotos no Instagram e muito mais.
Para dar uma ideia de quanta coisa acontece na internet em apenas um minuto, o Qmee criou este infográfico com dados registrados em diversos serviços e setores da internet. Por exemplo, a cada minuto, 72 horas de vídeo são enviadas para o YouTube, enquanto isso, 204 milhões de emails chegam aos seus destinatários e o Facebook recebe 350 GB de dados em seus servidores.
O gráfico mostra ainda que, nesse período, 20 mil novas fotos chegam ao Tumblr, 15 mil músicas estão sendo baixadas no iTunes e 571 novos sites são criados na web. Confira o restante das informações no gráfico, em inglês mas bastante entendível.
A história dos sistemas operacionais [infográfico]
Todos os dias, você liga seu computador para trabalhar,
se divertir, navegar na web, jogar e fazer outras tantas coisas. Poucos
segundos após apertar o botão “power”, um componente importantíssimo
entra em cena: o sistema operacional.
Hoje, o mercado está bem segmentado, mas muitas pessoas ainda usam o Windows. Contudo, a história nem sempre foi assim. Ao longo dos anos, diversas companhias desenvolveram sistemas para se adequar a diferentes tipos de usuários. Hoje, vamos falar um pouco dessas tantas plataformas.
Nessa época, era comum que uma pessoa projetasse e programasse um computador. Apesar de funcionar para as tarefas necessárias, esses PCs necessitavam sempre da intervenção humana e não podiam usar rotinas programadas. A história mudou com o primeiro SO.
De início, o sistema foi programado especificamente para um tipo de máquina, mas, em 1973, o software foi recodificado para a linguagem C. Apesar de se tratar de um software com código fechado, a AT&T forneceu cópias para universidades.
Assim como seu “pai”, o BSD também adotou a ideia do código fechado (algo que foi mudado décadas depois), mas isso não era exatamente um problema, visto que ele era voltado para o uso em universidade e máquinas de grande porte.
Esse software, que foi desenvolvido por terceiros, era bem rudimentar e contava apenas com alguns componentes básicos: um gerenciador de arquivos, um catálogo, funções para abrir e remover dados, um programa de inicialização e alguns outros elementos.
Assim como os demais sistemas da época, o Atari DOS era muito limitado e trazia algumas ferramentas bem básicas no menu principal. Ele recebeu uma série de atualizações ao longo dos anos, mas seus códigos não chegaram até a atualidade.
Com o passar do tempo, o Xenix se tornou um dos sistemas Unix mais usados por usuários domésticos. Após alguns anos, a Microsoft vendeu os direitos para terceiras (como a Intel e a SCO), pois resolveu trabalhar com o 86-DOS.
Apesar de fazer um progresso significativo, o sistema Pilot não foi um sucesso comercial, talvez porque ele era algo isolado e custava muito caro.
Além de oferecer as típicas características que existiam no Pilot, o Lisa OS chegou para tornar a usabilidade mais agradável para quem usava o computador em casa. Com um menu superior, a Apple conseguiu conquistar o público.
Ao mesmo tempo, a Apple apostou em um sistema que rodava na plataforma de coprocessamento do Macintosh. O A/ROSE deveria facilitar a introdução de novos hardwares nos computadores da Maçã, mas, infelizmente, o sistema tinha uma série de problemas.
De início, o sistema de Linus Torvalds aproveitou bibliotecas e aplicações do GNU. O curioso desse sistema é que ele não se popularizou como uma plataforma única. Desde o começo, Torvalds distribuiu o Kernel do sistema de forma gratuita, garantindo que diversos outros sistemas pudessem ser desenvolvidos e oferecer novas experiências para os usuários.
Ele era baseado na arquitetura PowerPC e trazia parte dos códigos do UNIX. Foi descontinuado devido ao desempenho insatisfatório e à baixa aceitação do público.
Um dos grandes destaques dele foi o apoio às mais diferentes arquiteturas. O Debian roda em x86, x64, PowerPC, SPARC, ARM, MIPS, S390 e IA-64. Devido à versatilidade, o sistema ganhou muitos descendentes, incluindo o Ubuntu. Atualmente, ele tem uma base gigante de dados e pode se adaptar facilmente a quaisquer necessidades. É um dos sistemas Linux mais usados.
O Mac OS X, como também era chamado, trazia memória protegida, o dock (semelhante ao que é usado até hoje), o terminal, um cliente de email, suporte para OpenGL e outros tantos recursos.
Além dessa funcionalidade, o Kurumin ficou famoso por trazer alguns recursos automáticos. O sistema contava com o “ClicaAki” (o Painel de Controle do Kurumin), que, na verdade, era uma loja simplificada que baixava e instalava os programas em poucos cliques.
Hoje, o mercado está bem segmentado, mas muitas pessoas ainda usam o Windows. Contudo, a história nem sempre foi assim. Ao longo dos anos, diversas companhias desenvolveram sistemas para se adequar a diferentes tipos de usuários. Hoje, vamos falar um pouco dessas tantas plataformas.
A computação era sem forma e vazia
Os computadores gigantes que ocupavam salas inteiras e necessitavam do auxílio de humanos nasceram lá pela década de 1950. Nessas primeiras máquinas, as tarefas eram realizadas por técnicos, os quais ditavam o que seria realizado através do próprio hardware.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Um funcionário era contratado especialmente para ativar e desativar
chaves, as quais serviam para indicar se um componente devia ficar
ligado ou desligado. Ao desligar uma chave, por exemplo, a informação
corria por metros ou quilômetros de fio e acendia uma luz, indicando que
determinada função estava desativada.Nessa época, era comum que uma pessoa projetasse e programasse um computador. Apesar de funcionar para as tarefas necessárias, esses PCs necessitavam sempre da intervenção humana e não podiam usar rotinas programadas. A história mudou com o primeiro SO.
1969 - UNIX
- Disponível
- Código fechado
De início, o sistema foi programado especificamente para um tipo de máquina, mas, em 1973, o software foi recodificado para a linguagem C. Apesar de se tratar de um software com código fechado, a AT&T forneceu cópias para universidades.
1977 - BSD
- Indisponível
- Inicialmente: código fechado
- Atualmente: código aberto
Assim como seu “pai”, o BSD também adotou a ideia do código fechado (algo que foi mudado décadas depois), mas isso não era exatamente um problema, visto que ele era voltado para o uso em universidade e máquinas de grande porte.
1978 - Apple DOS
- Indisponível
- Código fechado
Esse software, que foi desenvolvido por terceiros, era bem rudimentar e contava apenas com alguns componentes básicos: um gerenciador de arquivos, um catálogo, funções para abrir e remover dados, um programa de inicialização e alguns outros elementos.
1979 - Atari DOS
- Indisponível
- Código fechado
Assim como os demais sistemas da época, o Atari DOS era muito limitado e trazia algumas ferramentas bem básicas no menu principal. Ele recebeu uma série de atualizações ao longo dos anos, mas seus códigos não chegaram até a atualidade.
1980 - Apple SOS
- Indisponível
- Código fechado
1980 – Xenix
- Indisponível
- Código fechado
Com o passar do tempo, o Xenix se tornou um dos sistemas Unix mais usados por usuários domésticos. Após alguns anos, a Microsoft vendeu os direitos para terceiras (como a Intel e a SCO), pois resolveu trabalhar com o 86-DOS.
1980 - 86-DOS (Q-DOS)
- Indisponível
- Código fechado
1981 - MS-DOS / IBM PC DOS
- Indisponível
- Código fechado
(Fonte da imagem: Reprodução/Studiosnewage)
O software foi muito bem aceito e recebeu modificações ao longo dos
anos. Já na versão 2.0, o MS-DOS suportava HDs de 10 MB e estrutura de
arquivos “em árvore”. Na próxima etapa, a Microsoft adicionou o FAT16 e
suporte para redes. Assim foi o começo do que hoje é o Windows.1981 – Pilot
- Indisponível
- Código fechado
Apesar de fazer um progresso significativo, o sistema Pilot não foi um sucesso comercial, talvez porque ele era algo isolado e custava muito caro.
1982 – SunOS
- Indisponível
- Código fechado
1983 - Apple ProDOS
- Indisponível
- Código fechado
1983 - Lisa OS
- Indisponível
- Código fechado
Além de oferecer as típicas características que existiam no Pilot, o Lisa OS chegou para tornar a usabilidade mais agradável para quem usava o computador em casa. Com um menu superior, a Apple conseguiu conquistar o público.
1984 - HP-UX
- Disponível
- Código fechado
1984 - Mac OS
- Indisponível
- Código fechado
1985 – AmigaOS
- Disponível
- Código fechado
(Fonte da imagem: Reprodução/AmigaOS)
Mesmo sendo um novato, em suas primeiras versões, o sistema já
oferecia interface gráfica. Ele não devia muita coisa para os
concorrentes, mas a corrida era difícil na época. Apesar de não ser um
estouro de vendas, o AmigaOS existe até hoje e funciona em máquinas com
arquitetura PowerPC.1985 - Windows 1.0
- Indisponível
- Código fechado
1985 - RISC/os
- Indisponível
- Código compartilhado
1986 – GEOS
- Disponível
- Código fechado
1986 - LynxOS
- Disponível
- Código fechado
1987 - MINIX
- Disponível
- Código aberto
1987 - OS/2
- Indisponível
- Código fechado
1987 - Windows 2.0
- Indisponível
- Código fechado
1988 - A/ROSE e System 6
- Indisponível
- Código fechado
Ao mesmo tempo, a Apple apostou em um sistema que rodava na plataforma de coprocessamento do Macintosh. O A/ROSE deveria facilitar a introdução de novos hardwares nos computadores da Maçã, mas, infelizmente, o sistema tinha uma série de problemas.
1989 – NeXTSTEP
- Indisponível
- Código fechado
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
1990 - Windows 3.0
- Indisponível
- Código fechado
1991 - Linux
- Disponível
- Código aberto e livre
De início, o sistema de Linus Torvalds aproveitou bibliotecas e aplicações do GNU. O curioso desse sistema é que ele não se popularizou como uma plataforma única. Desde o começo, Torvalds distribuiu o Kernel do sistema de forma gratuita, garantindo que diversos outros sistemas pudessem ser desenvolvidos e oferecer novas experiências para os usuários.
(Fonte da imagem: Divulgação/Larry Ewing, Simon Budig, Anja Gerwinski)
O Linux continua em desenvolvimento constante, sendo que seu núcleo
principal é atualizado para englobar novas tecnologias e melhorias. O
principal destaque desse software é que ele somente evoluiu e não
precisou se preocupar com interface gráfica e outros adicionais.
Atualmente, o sistema está na versão 3.11.1991 - System 7
- Indisponível
- Código fechado
1991 - BeOS
- Disponível (como Haiku)
- Código fechado
1991 - Workplace OS
- Indisponível
- Código fechado
Ele era baseado na arquitetura PowerPC e trazia parte dos códigos do UNIX. Foi descontinuado devido ao desempenho insatisfatório e à baixa aceitação do público.
1992 - Windows 3.1
- Indisponível
- Código fechado
1992 – Solaris
- Disponível
- Código fechado
1993 – Debian
- Disponível
- Código aberto e livre
Um dos grandes destaques dele foi o apoio às mais diferentes arquiteturas. O Debian roda em x86, x64, PowerPC, SPARC, ARM, MIPS, S390 e IA-64. Devido à versatilidade, o sistema ganhou muitos descendentes, incluindo o Ubuntu. Atualmente, ele tem uma base gigante de dados e pode se adaptar facilmente a quaisquer necessidades. É um dos sistemas Linux mais usados.
1993 – FreeBSD, NetBSD
- Disponível
- Código aberto
1993 – Slackware
- Disponível
- Código aberto e livre
1994 - Copland (System 8)
- Indisponível
- Código fechado
1994 - SUSE
- Disponível
1995 - Red Hat
- Disponível
1995 - Windows 95
- Indisponível
- Código fechado
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Depois de algumas atualizações, o Windows 95 passou a suportar a
leitura de dispositivos USB, o navegador Internet Explorer (que jamais
saiu do sistema da Microsoft) e outras funções. Este sistema foi o
responsável por tornar o Windows o sistema mais usado do mundo.1996 - Rhapsody
- Indisponível
- Código fechado
1997 - Symbian
- Disponível
1998 - Windows 98
- Indisponível
1998 - Mandrake (Mandriva)
- Disponível
1999 - Windows 98 SE
- Indisponível
- Código fechado
1999 - Yellow Dog Linux
- Disponível
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Devido a sua arquitetura, o sistema precisa usar versões alternativas
do Flash e de outros programas. Esse foi também um dos poucos sistemas
Linux que funcionava perfeitamente no PlayStation 3. A última versão,
lançada em 2012, ainda contava com o Kernel 2.6 do Linux.2000 - Windows 2000
- Indisponível
- Código fechado
2000 - Windows ME
- Indisponível
- Código fechado
2000 - Knoppix
- Disponível
2001 - Windows XP
- Indisponível (suporte acaba a partir de 2014)
- Código fechado
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
2001 - OS X
- Indisponível
- Código fechado
O Mac OS X, como também era chamado, trazia memória protegida, o dock (semelhante ao que é usado até hoje), o terminal, um cliente de email, suporte para OpenGL e outros tantos recursos.
2002 - Gentoo Linux
- Disponível
2003 - Fedora
- Disponível
2003 - Kurumin
- x86 e x64
- Descontinuado
- Código aberto
Além dessa funcionalidade, o Kurumin ficou famoso por trazer alguns recursos automáticos. O sistema contava com o “ClicaAki” (o Painel de Controle do Kurumin), que, na verdade, era uma loja simplificada que baixava e instalava os programas em poucos cliques.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Infelizmente, o Kurumin foi descontinuado em 2009. A última versão do
sistema foi a NG 8, a qual era baseada no Ubuntu 8. Este foi um sistema
que vai deixar saudades.2004 - Ubuntu
- i486, x86, x64 e ARM
- Disponível
- Atualizações em desenvolvimento
- Código aberto e gratuito
2004 - Mac OS X Tiger
- IA-32, x86-64 e PowerPC
- Disponível
- Código fechado (com componentes de código aberto)
2006 - Linux Mint
- i486, x86 e x64
- Disponível
- Código aberto e gratuito
2006 - OpenSUSE
- IA-32, x86 e x64
- Disponível
- Código aberto e gratuito
2006 - Windows Vista
- IA-32, x86 e x64
- Disponível
- Código fechado
2007 - iOS
- ARM e arquiteturas proprietárias
- Disponível
- Atualizações em desenvolvimento
- Código fechado
2008 - OpenSolaris
- SPARC, IA-32, x86, x64, PowerPC, System z on z/VM e ARM
- Descontinuado
- Código aberto e gratuito
2008 - Android
- ARM, x86, MIPS e i.MX
- Disponível
- Atualizações em desenvolvimento
- Código aberto (com drivers proprietários)
2009 - WebOS
- ARM
- Disponível
- Código aberto
2009 - Windows 7
- IA-32, x86 e x64
- Disponível
- Código fechado
2009 - Mac OS X Snow Leopard
- x86 e x64
- Disponível
- Código fechado (com componentes de código aberto)
2010 - Windows Phone
- ARM
- Disponível
- Código fechado
(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
2010 - Bada
- ARM
- Substituído pelo Tizen
- Código misto (aberto e proprietário)
2011 - Chrome OS
- x86 e ARM
- Disponível
- Código aberto
- Recursos na nuvem
2011 - Mac OS X Lion
- x86 e x64
- Disponível
- Código fechado (com componentes de código aberto)
(Fonte da imagem: Reprodução/Apple)
2012 - Tizen
- x86 e ARM
- Disponível
- Código misto (aberto e proprietário)
2012 - Windows 8
- x86, x64, IA-32 e ARM
- Disponível
- Atualizações em desenvolvimento
- Código fechado
(Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft)
2013 - Ubuntu Touch
- x86 e ARM
- Em desenvolvimento
- Código aberto
2013 - Firefox OS
- ARM
- Em desenvolvimento
- Código aberto
(Fonte da imagem: Reprodução/Mozilla)
2013 - Xbox OS
- x86
- Em desenvolvimento
- Código fechado
2013 - Orbis OS
- x86
- Em desenvolvimento
- Código fechado
Leia mais em: Tecmundo
sábado, 20 de julho de 2013
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fases
Candy Crush Saga (Fonte da imagem: King)
Se você é um dos milhões de usuários de jogos das redes sociais e smartphones, então é provável que já tenha ouvido falar de Candy Crush Saga. Considerando que o game recentemente ultrapassou até mesmo o famosíssimo Angry Birds na posição de mais popular entre usuários do Facebook, iOS e Android, chega a ser provável que você até mesmo seja mais um dos aficionados pelo passatempo.
Com sua simples e viciante fórmula, o desafiante jogo continua a divertir e frustrar a grande quantidade de jogadores, que muitas vezes chegam a ficar dias (quando não semanas) tentando passar das fases mais difíceis. Reunimos a seguir um conjunto de dicas que vão desde estratégias interessantes até a boa e velha trapaça para que você possa finalmente superar aquele nível que vem sugando todas as suas energias e esperanças.
Combinar é o que há
Não importa o tipo de fase em que você se encontra, as combinações de doces especiais costumam ser uma ótima ideia. Seja para destruir uma grande quantidade de quadrados de gelatina de uma vez, liberar colunas inteiras para conseguir os ingredientes de que precisa ou somar uma grande quantidade de pontos antes que seu tempo se acabe, essas misturas facilitam o jogo de qualquer um.
A combinação mais comum é a entre duas guloseimas listradas (aqueles que surgem quando você enfileira quatro doces da mesma cor). Não importa a cor de cada uma delas ou a direção de suas listras, a mistura sempre vai eliminar por completo a linha e a coluna mais próximas.
Combinação de dois doces listrados (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Misturar um doce listrado e um embalado (que surge quando você alinha guloseimas de uma só cor na forma de um T ou um L) tem um efeito similar, porém mais forte. Dessa vez, a combinação se transforma em um doce gigante que faz três linhas e três colunas desaparecerem.
Combinação de um doce listrado e um embalado (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Se você conseguir a façanha de juntar dois doces embalados, no entanto, eles causam duas grandes explosões separadas, levando embora quase tudo na tela.
Combinação de dois doces embalados (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Classe avançada
As combinações não se limitam apenas aos doces especiais listrados e embalados. Na realidade, as misturas envolvendo os brigadeiros (que surgem quando você consegue alinhar cinco guloseimas de uma cor só) são as mais poderosas do jogo. Não é de se espantar, claro, que conseguir fazê-las envolva uma grande habilidade, para não dizer uma boa dose de sorte.
Juntar um brigadeiro a um doce listrado causa uma explosão que transforma todos os doces da mesma cor do listrado original em suas cópias horizontais e verticais, antes de detonar todas as réplicas, uma por vez.
Combinação de um brigadeiro e um doce listrado (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
A mistura entre um brigadeiro e um doce embalado destrói todas as guloseimas da cor da embalagem e, ao mesmo tempo, cria um novo explosivo . A cópia imediatamente se ativa, destruindo todos os doces ao seu redor.
Combinação entre um brigadeiro e um doce embalado (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Finalmente, a última combinação possível vai exigir que você tenha habilidades extremas ou uma sorte divina — provavelmente ambos. Misturar dois brigadeiros gera uma sequência de raios que varre toda a fase, eliminando todos os doces presentes.
Combinação entre dois brigadeiros (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Se mesmo depois de aprender como utilizar as misturas, ou se sua habilidade e paciência simplesmente não te permitem fazer uso dessas dicas, então está na hora de apelar.
Viagem no tempo
Por maiores que sejam suas habilidades, cedo ou tarde chega uma fase em que, se sua sorte não colaborar, você acabará ficando preso. A menos que esteja disposto a gastar dinheiro comprando boosters e vidas extras, alguma hora você atingirá um nível em que inevitavelmente se sentirá incomodado pelo limite de 5 vidas por vez imposto pelo jogo.
O que poucos sabem é que usuários de smartphones podem burlar esse limite de uma forma que não é necessariamente um truque, já que envolve uma falha dos desenvolvedores do jogo. Embora o avanço na história e os boosters disponíveis para cada conta sejam compartilhados entre o Facebook, iOS e Android, a contagem de vidas não é.
Por conta dessa falha, torna-se possível utilizar todas as cinco vidas de sua conta no Facebook, por exemplo, e passar para a versão dos celulares, na qual mais cinco chances estarão imediatamente disponíveis. Usuários de smartphone mais proativos podem ir além: avançar manualmente um dia nas configurações de data do aparelho recupera suas vidas.
Partindo para a ignorância
Se você não possui um smartphone ou simplesmente não tem paciência para ficar mudando a data do aparelho, ainda há salvação. Nesse caso, no entanto, não há desculpas: é trapaça pura e simples. O truque te dá acesso a vidas ilimitadas e a uma quantidade infinita de todos os boosters que já tiverem sido desbloqueados. No entanto, ainda é necessário pedir ajuda a amigos para mudar de episódio.
Para apelar para a última opção você vai precisar jogar por meio do Facebook e utilizar o navegador Mozilla Firefox. O truque funciona por meio de um add-on não oficial para o browser, chamado Leethax.net Firefox Extension. Acesse o site da desenvolvedora e clique em “Install Extension”.
Clique em "Instal Extension" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
Na janela seguinte, clique em “I understand and agree with the above”.
Clique em "I understand and agree with the above" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
É provável que seu Firefox bloqueie a instalação do add-on. Para liberá-la, clique em “Permitir” e, na janela seguinte, em “Instalar”.
Clique em "Permitir" e, posteriormente, em "Instalar" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
Reinicie o Firefox para concluir a instalação.
Cliquem em "Reiniciar agora" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
Pronto, agora você tem vidas e boosters ilimitados para destruir todos os obstáculos em seu caminho em Candy Crush Saga. Além disso, a extensão também habilita truques para uma série de outros jogos no Facebook, como Angry Birds, The Sims Social e CityVille.
Vidas e boosters infinitos (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Vale ressaltar, no entanto, que as empresas costumam disponibilizar vidas e conteúdos extras por meio de compras dentro dos próprios jogos. Dessa forma, ao utilizar as trapaças você está deixando de apoiar a
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Acidente com iPhone ligado à tomada deixa chinês em coma
A utilização de produtos falsificados é arriscada por diversas razões. Além de eles não oferecerem garantias para os consumidores, também não passam por testes de segurança, que são muito importantes para qualquer produto. E, recentemente, um homem chinês sentiu na pele o quanto isso pode ser perigoso, após sofrer uma descarga elétrica de seu iPhone, quando tentou utilizá-lo ainda na tomada com um carregador pirata.
Por causa da descarga elétrica, ele caiu no chão desacordado e foi levado a um hospital. Uma semana de tratamento intensivo permitiu que ele voltasse a respirar normalmente, mas o cérebro dele continua sem atividade — permanecendo o estado de coma. A hipótese mais provável aponta para o aumento da umidade na região (que sofreu com fortes chuvas), que pode ter danificado o sistema de isolamento do carregador.
Essa não é a primeira vez que algo assim acontece na China. Também nesta semana uma jovem de 23 anos teria morrido ao atender a uma ligação em seu iPhone enquanto ele estava carregando. A Apple ainda não se manifestou oficialmente sobre os dois casos, mas lamentou a morte da jovem.
Outros acidentes
Apesar de os riscos maiores ocorrerem com versões falsificadas dos aparelhos, há riscos também para quem utiliza smartphones originais. Recentemente, uma garota sofreu graves queimaduras na perna após o seu Samsung Galaxy S3 entrar em combustão ainda no bolso dela. Acidentes similares já foram vistos também com aparelhos de outras marcas .
Leia mais em: Tecmundo
iPhone 4 agora custa R$ 1.000 na TIM
(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)
A TIM inicia neste sábado uma promoção de venda para o iPhone 4. A partir de agora, quem comprar o smartphone da Apple pagará R$ 1.000 – o valor anterior era de R$ 1.100. O produto pode ser pago em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito caso você opte por contratar um plano pós-pago.
Já para aqueles que quiserem comprar o iPhone, mas não pretendem ter nenhum tipo de vínculo com a operadora (plano pré-pago ou sem chip) o preço é o mesmo, mas só é possível parcelar a compra em até três vezes sem juros no cartão. A promoção é válida para todo o Brasil.
A TIM inicia neste sábado uma promoção de venda para o iPhone 4. A partir de agora, quem comprar o smartphone da Apple pagará R$ 1.000 – o valor anterior era de R$ 1.100. O produto pode ser pago em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito caso você opte por contratar um plano pós-pago.
Já para aqueles que quiserem comprar o iPhone, mas não pretendem ter nenhum tipo de vínculo com a operadora (plano pré-pago ou sem chip) o preço é o mesmo, mas só é possível parcelar a compra em até três vezes sem juros no cartão. A promoção é válida para todo o Brasil.
Fonte: MacMagazine
Leia mais em: Tecmundo
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?
(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Não é incomum ouvirmos reclamações sobre a baixa autonomia das baterias dos smartphones. Independente do celular em questão, a carga dificilmente consegue perdurar mais do que três ou quatro dias.
É curioso notar que esse quadro se alterou ao longo dos anos. Antes, os celulares “tijolões” contavam com baterias capazes de aturar até uma semana. O problema apareceu com a chegada dos smartphones.
Atualmente, mesmo a adição de baterias de alta capacidade parece não sanar o problema. Mas, afinal, por que elas duram tão pouco? O que consome a carga e inviabiliza a utilização do aparelho por mais tempo?
Visor: o principal vilão
Analisando as mudanças que aconteceram nos celulares, a mais notável está no tamanho do display. A evolução provocada por uma mudança na proposta essencial desses aparelhos resultou no lançamento de sistemas móveis, aplicativos simplificados e jogos especialmente voltados para os gadgets de mão.
(Fonte da imagem: Divulgação/Apple)
Ocorre que software e hardware raramente caminham sozinhos. A indústria não teria como convencer os consumidores a comprarem um aparelho para jogos se a tela continuasse diminuta. Além disso, ela não teria como forçar uma mudança de proposta se os celulares ainda tivessem telas monocromáticas — afinal, de que serviria a web em preto e branco?
Foi justamente esse aumento de tela, combinado com múltiplas cores e níveis elevados de brilho, que causou um grande impacto na autonomia da bateria. Hoje, com displays que podem chegar a ter 6 polegadas, resoluções elevadas, cores vibrantes e luminosidade exagerada, a energia acaba sendo insuficiente para um longo tempo de utilização.
Consumo da tela no Galaxy Nexus (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Analisando rapidamente o status de um Samsung Galaxy Nexus, o Android nos informa que a tela é responsável por consumir mais de 50% da energia disponível. Claro, o display não consome energia quando o celular está em modo de espera, mas, na hora de usar um app, pode ter a certeza de que quanto mais cores e brilho, menor será o tempo de uso do aparelho.
Conectividade constante
Você já deve ter visto um punhado de artigos aqui no Tecmundo falando sobre o consumo de bateria causado pela utilização excessiva do adaptador WiFi. De fato, esse componente consome energia, mas ele não é o único responsável pela conectividade.
Na verdade, a utilização do pacote de dados (seja através do 2G, 3G ou 4G) pode consumir muito mais energia do que o WiFi. Deixar o GPS ligado constantemente também pode contribuir para sua bateria se esgotar rapidamente.
(Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Manter o adaptador Bluetooth sempre ativo e esquecer o NFC ligado são outros fatores que podem reduzir a autonomia da bateria. Quando o celular está em stand-by, tais componentes não consomem tanto, mas pode ter certeza que o tempo de uso do aparelho estará comprometido.
Bom, até agora falamos de elementos comuns, que você provavelmente já tinha alguma noção de que faziam parte dos devoradores de energia. Acontece que há mais um tipo de conectividade que afeta sobremaneira o consumo de energia: a conexão com a torre de celular.
Mesmo quando você não está efetuando uma ligação ou enviando mensagens, seu celular precisa manter contato com a operadora de telefonia móvel. Essa “conversa” entre aparelho e rede acontece em modo silencioso e, no caso do Galaxy Nexus, consome cerca de 10% da carga.
O uso da conexão 3G pode requisitar muita energia (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Para desativar essa conexão, você precisa colocar o celular em modo avião — mas é óbvio que isso vai impossibilitar a realização de chamadas. A ideia é válida quando você está em locais em que não há sinal disponível ou quando você precisa economizar muita bateria para uma chamada de emergência.
Gastando energia enquanto dorme
Se você costuma deixar seu celular no stand-by, a sua bateria tende a durar muito mais. Todavia, é importante notar que, mesmo com a tela apagada, diversos processos continuam em execução. E, por incrível que pareça, o consumo no modo espera é bem elevado.
Conforme verificamos, o sistema Android pode consumir até 20% da bateria para manter os principais recursos ativos. Por que ele faz isso? Para garantir respostas imediatas quando você interage com o smartphone.
(Fonte da imagem: Reprodução/BlackBerry)
Quer um exemplo? Na tela de bloqueio, é possível acessar alguns widgets e ativar a câmera rapidamente. Nessas situações, o celular precisa estar usando recursos para que você não precise aguardar o carregamento das funções.
Além disso, quando você deixa o WiFi ligado e o celular bloqueado, o aparelho continua puxando dados da web constantemente para que você receba as últimas atualizações do Facebook, do Google+ e de outras redes que sejam executadas em segundo plano.
Smartphones viraram computadores
Atualmente, os celulares mais poderosos contam com processadores quad-core. Em breve, alguns aparelhos darão os primeiros passos em direção aos chips de oito núcleos (o Galaxy S4 já conta com essa tecnologia, mas os núcleos não são usados simultaneamente).
Não bastasse essa evolução nas unidades de processamento, os atuais celulares também trazem chips gráficos poderosos, os quais garantem a execução de games tridimensionais com gráficos cada vez mais aprimorados.
(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
O problema desses componentes robustos é o aumento no consumo de recursos. Mesmo com um bom gerenciamento de energia, os atuais processadores tendem a consumir muita energia quando estão trabalhando a todo vapor.
O gasto de energia é brutal quando pensamos no seguinte cenário: execução de um jogo 3D com apps rodando em segundo plano. Em um caso desses, o sistema utilizará CPU, GPU, memória RAM, display (que pode estar no brilho máximo), WiFi (dependendo dos softwares que estão em execução) e outros recursos mais.
Basicamente, tudo consome energia, e a soma de todos os gastos resulta em uma autonomia relativamente baixa. Esses são alguns dos motivos que impedem que você use seu aparelho por poucas horas seguidas.
Hora de recarregar a bateria! (Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)
Existem muitas soluções para esse problema, mas poucas são dependentes da pessoa que está utilizando o smartphone. Você pode apenas usar os recursos de forma inteligente, garantindo que sempre haja um tanto de carga para as emergências.
Para as empresas de tecnologia, fica a responsabilidade de desenvolver baterias mais potentes, componentes de hardware mais econômicos e aplicativos inteligentes. Bom, analisando de um ponto de vista otimista, até que os celulares mostram bons resultados, afinal, nós também somos máquinas e nossas baterias também precisam ser recarregadas diariamente.
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sexta-feira, 19 de julho de 2013
Aplicativo paga para você desbloquear a tela de seu smartphone Android
Interessada em exibir propagandas diretamente na tela inicial de aparelhos Android, a Locket encontrou uma solução simples para incentivar a instalação de seu aplicativo: pagar os usuários. Toda vez que alguém que possui o software desbloqueia o smartphone (que sempre exibe alguma espécie de anúncio), ganha o direito a US$ 0,01.
Para evitar que o sistema seja usado como forma de gerar fortunas para todos que possuem um celular, a empresa restringe os pagamentos a US$ 0,03 por hora para cada um de seus usuários. Ou seja, todas as outras vezes que você desbloquear seu smartphone durante esse tempo estarão gerando dinheiro somente para a empresa.
Segundo a Locket, o dinheiro acumulado poderá ser enviado para contas correntes, transformado em certificados de presente ou doado para a caridade. Até o momento, o funcionamento do sistema está restrito a quem mora nos Estados Unidos, porém há planos de expandir o esquema para outras partes do mundo.
Caso você tenha se interessado pelo sistema, saiba que ele não paga tanto assim no final das contas. Caso você desbloqueie seu smartphone três vezes a cada hora durante um ano inteiro, será possível lucrar somente US$ 262,80.
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Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber?
(Fonte da imagem: Reprodução/Extra)
Nas últimas semanas, surgiram novas denúncias de que os Estados Unidos estariam espionando pessoas em todo o mundo, graças a sistemas de rastreio infiltrados em serviços como Facebook, Google e Skype, além de redes móveis e outras conexões de dados. O grande destaque desta vez é o embasamento das informações, pois elas vêm de um ex-agente da CIA e somam mais de 5 mil documentos.
E algo que chamou bastante a atenção de todos é o fato de que o Brasil estaria no foco das espionagens. Isso mesmo, grandes empresas e até mesmo o governo do Brasil estariam sendo vigiados de perto por agentes infiltrados da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. E isso iria muito além da já conhecida justificativa do “combate ao terrorismo”. Há informações de que essa espionagem teria interesses muito maiores.
(Fonte da imagem: Reprodução/ABC News)
Quem levou toda essa história ao público foi o jornalista Glenn Greenwald, que teve acesso às informações diretamente por Edward Snowden. E desde que as histórias começaram a ser publicadas pelo jornalista, novas denúncias começam a brotar de todos os lados. O que causou alguns desconfortos bem evidentes em todos os países envolvidos — apesar de serem negadas quaisquer crises diplomáticas.
Agentes infiltrados no Brasil
Em uma entrevista realizada para a TV Globo, o jornalista Glenn Greenwald afirmou que há muitas evidências de que alguns dos diplomatas norte-americanos que atuam no Brasil são na verdade agentes disfarçados. Isso teria sido feito para que fosse mais próximo o contato das agências de espionagem e segurança dos EUA aos possíveis alvos dos rastreios de informações.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Mais do que isso, também há relatos de que as embaixadas dos Estados Unidos serviriam como centrais de dados capazes de converter sinais criptografados e oriundos aqui mesmo do Brasil. Algo similar também aconteceria nos Estados Unidos, onde as embaixadas e consulados brasileiros seriam espionados com mais facilidade — por rastreio e interceptação de dados digitais e ligações, por exemplo.
Espionagem no Brasil: por quê?
O Brasil e os Estados Unidos são países com boas relações diplomáticas e muitas relações comerciais. Pensando dessa forma, não haveria qualquer motivo para que as agências de segurança norte-americanas realizassem espionagem no território brasileiro. Mas será que somente países inimigos fazem interceptação de informações?
Greenwald diz que os interesses dos Estados Unidos nas informações brasileiras são comerciais. O Brasil é rico em recursos naturais e isso gera muito dinheiro — pelas reservas de petróleo marinhas e do pré-sal, por exemplo. Ter acesso às informações antes que outros países pode favorecer (e muito) os investidores norte-americanos. Além disso, com esses dados a competição internacional também pode ser vencida mais facilmente.
O que diz o governo brasileiro?
Desde que as primeiras denúncias começaram a ser reveladas, o governo brasileiro já vem mostrando-se contrário à prática da espionagem entre países parceiros (como é o caso do Brasil e dos Estados Unidos). A presidente Dilma Rousseff é cautelosa e afirma que é preciso averiguar com calma todas as denúncias, mas também diz que, se forem comprovadas, estaremos diante de uma “violação à soberania e aos direitos humanos”.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Depois dessas novas informações, a Presidência afirmou que vai pressionar o Congresso para que o projeto do Marco Civil da Internet seja votado mais rapidamente. Caso aprovado, esse projeto pode fazer com que o fluxo de dados brasileiro seja centralizado em centrais de dados no Brasil, não demandando o envio de um grande fluxo de informações para os Estados Unidos.
Ainda hoje, uma comissão do Senado Federal votou e aprovou uma moção de apoio para que Dilma Rousseff possa conceder asilo político a Edward Snowden, que está isolado no Aeroporto de Moscou (Rússia) desde que teve seu passaporte norte-americano suspenso pelas autoridades dos Estados Unidos.
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7 tecnologias que são mais velhas do que você pensa
Você sabe quando surgiram as primeiras fotografias coloridas feitas por processo direto? E a calculadora automática, quantos anos você acha que ela tem? Os filmes modernos possuem muitos efeitos visuais, mas você consegue dizer em que ano o primeiro efeito de montagem foi usado?
Algumas tecnologias parecem fazer parte da nossa vida moderna de uma maneira que, olhando para trás, não conseguimos imaginar que elas existam há muito tempo. Porém, como esta lista pretende mostrar, vários conceitos e objetos atuais já existem há muito mais tempo do que podemos imaginar.
1) As primeiras lentes de contato surgiram em 1888
Alguns modelos criados por Adolf Fick. (Fonte da imagem: Reprodução)
Apesar dos óculos estarem por aí há muitos séculos (existem registros de lentes para melhorar a visão desde o século I d.C.), as lentes de contato colocadas diretamente na superfície dos olhos demoraram um pouco mais para serem inventadas.
De fato, elas só foram realmente aprovadas para o uso pela FDA em 1971, porém existem registros de que este objeto existia há bem mais tempo. O médico oftalmologista e inventor alemão Adolf Fick veio de uma linhagem de pesquisadores e, no seu campo de conhecimento, não fez feio: ele criou os primeiros protótipos conhecidos do que se tornaria a lente de contato vários anos depois.
As primeiras lentes eram feitas de vidro e podiam ser usadas por apenas algumas horas (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Maryland)
Os primeiros objetos que podem ser considerados lentes de contato, no entanto, eram bastante rudimentares e, de fato, não podiam ser usados o tempo inteiro, já que depois de algumas horas a dor nos olhos poderia ser bastante intensa. Em 1902, Fick abandonou a pesquisa e somente na década de 30 esses objetos voltaram a receber atenção, sendo hoje acessíveis ao público e completamente indolores.
2) Fotografias coloridas surgiram por volta de 1850
Uma das primeiras fotografias coloridas, tirada em 1861 por Thomas Sutton (Fonte da imagem: Domínio Público/Thomas Sutton)
Em 1935, a Kodak colocou no mercado os primeiros filmes coloridos para câmeras portáteis, que só iriam se popularizar muitos anos depois; porém, aproximadamente 100 anos antes disso, registros fotográficos em cores já eram feitos por alguns pesquisadores. De fato, uma das primeiras imagens coloridas de que se tem notícia data de 1850, porém de maneira bastante rudimentar ainda, com poucos tons e alguma pintura posterior.
Vários processos surgiram neste meio tempo, utilizando papéis e produtos químicos especiais, que se acreditava serem capazes de absorver a luz de maneira diferente para cada cor. Porém poucos deles foram tão eficazes quanto os autocromos dos irmãos Lumière, surgidos em 1907. Veja a imagem abaixo, por exemplo, criada em 1910, mas com detalhes e cores bem atuais:
Os autocromos dos irmãos Lumière foram um dos primeiros métodos comerciais de fotografia colorida (Fonte da imagem: Domínio Público/Irmãos Lumière)
3) Georges Méliès criou filmes com efeitos especiais em 1898
Ao assistir a alguns filmes de 10, 20 ou até 30 anos atrás, é possível ficar com vergonha alheia pela qualidade bastante rudimentar dos efeitos especiais da época. O que dizer, então, de efeitos desse tipo, criados em 1898? A resposta, no entanto, não é tão previsível: nessa época, Georges Méliès criou efeitos tão incríveis que continua inspirando cineastas até hoje.
Méliès, que é considerado o pai dos efeitos especiais e um dos pais do cinema, fazia tudo à mão: ele filmava vários takes e então recortava e colava frame a frame as montagens no filme, para criar ilusões dignas de grandes filmes atuais. Imagine o espanto de quem via pela primeira vez o cineasta “arrancando” a sua cabeça fora ou lançando um foguete até a lua!
Além das montagens feitas diretamente no filme, frame a frame, ele também usava pigmentos na pós-produção para deixar alguns objetos e cenários coloridos, muito antes do cinema em cores atingir as grandes massas. Porém, nem tudo foi grandioso na sua carreira: como fazer filmes ainda era muito caro e o retorno não chegava a compensar, Méliès foi à falência em 1913 e a maior parte dos rolos originais (e muitos que eram únicos) dos seus filmes se perderam para sempre.
4) O primeiro sismógrafo foi criado nos tempos bíblicos
Você sabe o que é um sismógrafo? Este aparelho é um instrumento que permite saber com antecedência sobre terremotos, a sua magnitude e direção. Ele, por si só, já é bastante antigo, sendo que os primeiros modelos datam de aproximadamente 1880. Porém, a primeira ferramenta que se tem notícia utilizada para prever tremores de terra é muito mais antiga — e completamente sensacional.
O primeiro sismógrafo mais parecia um objeto de decoração. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia)
No ano de 132, o chinês Zhang Heng criou essa máquina mostrada acima, que mais parece um objeto de decoração. Mas ela era incrivelmente complexa e só pôde ser replicada mais de 1000 anos depois. O que mais impressiona nesse sismógrafo rudimentar é que ele não apenas podia dizer se um terremoto estava chegando à região, mas ele também previa tremores a centenas de quilômetros de distância.
Se você está se perguntando como isso acontecia, basta olhar para os pequenos sapos ao redor deste “vaso” de bronze. Cada um deles está precisamente posicionado abaixo de um dragão, que segurava uma bola na sua boca. Assim, quando um tremor de terra acontecia em alguma direção, uma ou mais bolinhas caíam no sapo abaixo dela. Desta forma, era possível saber a direção de chegada e a intensidade dos terremotos.
5) Os primeiros discos de vídeo surgiram antes das fitas VHS
O aparelho que reproduzia os vídeos de Baird usando discos. (Fonte da imagem: Reprodução)
Um “disco de vídeo”, que hoje é popularmente apresentado na forma de DVDs e Blu-rays, pode parecer uma tecnologia bastante moderna, já que ele foi o sucessor das fitas VHS, porém a verdade é que uma versão bem primitiva já existia em 1928, criada pelo inventor escocês John Logie Baird.
Usando discos parecidos com os vinis atuais, ele criou um aparelho que conseguia capturar e mostrar mais do que simplesmente sons, mas também imagens. É claro que, por se tratar de um experimento tão antigo e primitivo, ele não obteve muito sucesso em criar filmes e vídeos, já que o visual resultante era de baixíssima qualidade.
6) A máquina de fax foi inventada antes da Guerra Civil dos Estados Unidos
A máquina inventada por Alexander Bain. (Fonte da imagem: Reprodução)
Atualmente, a máquina de fax já não parece mais uma tecnologia tão moderna assim. De fato, ela já foi praticamente abandonada e substituída pelos emails, que são mais práticos e não necessitam de um aparelho tão grande ou mesmo de papel para serem recebidos. Porém, se isso hoje parece tão banal, o que dizer de um aparelho desses em 1843?
Os primeiros telefones, por exemplo, surgiram em 1876, mas antes disso já era possível enviar comunicados por escrito com imagens para pessoas que estivessem longe, praticamente de maneira instantânea por uma linha semelhante às linhas telefônicas atuais.
Imagem enviada utilizando essa máquina primitiva (Fonte da imagem: Reprodução)
O inventor Alexander Bain, 20 anos antes da guerra civil americana, começou a pesquisar e tentar criar um aparelho que fosse parecido com os telégrafos, que já usavam o código morse para transmitir recados escritos, só que dessa vez para mandar também imagens. Apesar de bastante simples, a máquina funcionou e conseguia mandar automaticamente palavras e ilustrações monocromáticas por linhas telegráficas.
7) A primeira calculadora automática foi inventada em 1640
A matemática pode não ser, até hoje, uma ciência fácil de ser dominada. Porém, atualmente nós podemos contar com tantos recursos que facilitam a realização até de cálculos mais complexos que é possível dizer que hoje o seu uso é bastante simples.
Ferramenta criada por Pascal, com a tampa fechada (acima) e aberta (abaixo) (Fonte da imagem: Domínio Público/Blaise Pascal)
Porém, imagine viver em um mundo sem calculadoras automáticas? Sim, os ábacos estão aí há muitos séculos, porém eles não são exatamente o método mais simples de ser aprendido, tampouco são automáticos. Porém, em 1640, Blaise Pascal resolveu dar um presente para o seu pai e acabou criando a primeira calculadora mecânica.
O seu dispositivo era bem simples, porém genioso: com o uso de botões e mecanismos internos, era possível realizar somas e subtrações; para calcular divisão e multiplicação, era preciso reduzir as equações até chegar a uma conta somente com essas duas funções básicas da matemática.
Mecanismos internos da calculadora automática de Pascal. (Fonte da imagem: Domínio Público/Blaise Pascal)
Essa era, inclusive, uma calculadora financeira, já que foi criada por Pascal para ajudar o seu pai, que era um contador. Ela era especificamente calibrada para calcular quantias monetárias e podia ser alternada para ser usada com a moeda inglesa ou francesa. Quando criou esta ferramenta, Pascal tinha apenas 16 anos.
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