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sábado, 27 de julho de 2013

O que acontece na internet em 60 segundos?

 O que acontece na internet em 60 segundos?
A internet é coisa de gente grande. Pelo menos se levarmos em conta a quantidade de dados que a rede mundial de computadores processa a cada 60 segundos. Tem gente em todas as partes do planeta baixando músicas, fazendo buscas, atualizando seus perfis no Facebook, compartilhando inúmeras fotos no Instagram e muito mais.
Para dar uma ideia de quanta coisa acontece na internet em apenas um minuto, o Qmee criou este infográfico com dados registrados em diversos serviços e setores da internet. Por exemplo, a cada minuto, 72 horas de vídeo são enviadas para o YouTube, enquanto isso, 204 milhões de emails chegam aos seus destinatários e o Facebook recebe 350 GB de dados em seus servidores.
O gráfico mostra ainda que, nesse período, 20 mil novas fotos chegam ao Tumblr, 15 mil músicas estão sendo baixadas no iTunes e 571 novos sites são criados na web. Confira o restante das informações no gráfico, em inglês mas bastante entendível.

Leia mais em: Tecmundo

A história dos sistemas operacionais [infográfico]


 

Todos os dias, você liga seu computador para trabalhar, se divertir, navegar na web, jogar e fazer outras tantas coisas. Poucos segundos após apertar o botão “power”, um componente importantíssimo entra em cena: o sistema operacional.
Hoje, o mercado está bem segmentado, mas muitas pessoas ainda usam o Windows. Contudo, a história nem sempre foi assim. Ao longo dos anos, diversas companhias desenvolveram sistemas para se adequar a diferentes tipos de usuários. Hoje, vamos falar um pouco dessas tantas plataformas.

A computação era sem forma e vazia

Os computadores gigantes que ocupavam salas inteiras e necessitavam do auxílio de humanos nasceram lá pela década de 1950. Nessas primeiras máquinas, as tarefas eram realizadas por técnicos, os quais ditavam o que seria realizado através do próprio hardware.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Um funcionário era contratado especialmente para ativar e desativar chaves, as quais serviam para indicar se um componente devia ficar ligado ou desligado. Ao desligar uma chave, por exemplo, a informação corria por metros ou quilômetros de fio e acendia uma luz, indicando que determinada função estava desativada.
Nessa época, era comum que uma pessoa projetasse e programasse um computador. Apesar de funcionar para as tarefas necessárias, esses PCs necessitavam sempre da intervenção humana e não podiam usar rotinas programadas. A história mudou com o primeiro SO.

1969 - UNIX

  • Disponível
  • Código fechado
Na década de 1960, uma equipe de desenvolvedores da AT&T Bell Labs resolveu trabalhar em um software mais objetivo e simplificado do que aquele que era utilizado nos mainframes da época. Após alguns anos, mais precisamente em 1969, o resultado foi o sistema operacional proprietário apelidado de UNIX (Serviço de Computação e Informação Uniplexada).
De início, o sistema foi programado especificamente para um tipo de máquina, mas, em 1973, o software foi recodificado para a linguagem C. Apesar de se tratar de um software com código fechado, a AT&T forneceu cópias para universidades.

1977 - BSD

  • Indisponível
  • Inicialmente: código fechado
  • Atualmente: código aberto
Em 1977, o UNIX teve seu primeiro descendente. Ainda que tivesse características próprias, o BSD estava claramente ligado com seu antecessor, visto que utilizava parte do código-fonte e do design do sistema que foi criado pela AT&T. De início, o sistema era apenas uma extensão do UNIX e agregava algumas poucas funcionalidades.
Assim como seu “pai”, o BSD também adotou a ideia do código fechado (algo que foi mudado décadas depois), mas isso não era exatamente um problema, visto que ele era voltado para o uso em universidade e máquinas de grande porte.

1978 - Apple DOS

  • Indisponível
  • Código fechado
O primeiro sistema operacional da Apple veio para equipar os computadores Apple II. Como o próprio nome sugere, este era um sistema que funcionava em discos (época em que não existiam os HDs).
Esse software, que foi desenvolvido por terceiros, era bem rudimentar e contava apenas com alguns componentes básicos: um gerenciador de arquivos, um catálogo, funções para abrir e remover dados, um programa de inicialização e alguns outros elementos.

1979 - Atari DOS

  • Indisponível
  • Código fechado
Você provavelmente deve associar este nome com o video game, mas o nome também foi usado para batizar o sistema e os computadores da famosa fabricante de consoles. O software Atari DOS foi usado em toda a família de computadores domésticos de 8-bits da marca.
Assim como os demais sistemas da época, o Atari DOS era muito limitado e trazia algumas ferramentas bem básicas no menu principal. Ele recebeu uma série de atualizações ao longo dos anos, mas seus códigos não chegaram até a atualidade.

1980 - Apple SOS

  • Indisponível
  • Código fechado
Com o sucesso de vendas do Apple II, a fabricante, naturalmente, resolveu apostar no Apple III e, consequentemente, necessitou de um sistema evoluído para conquistar o consumidor. Na época, a Maçã optou por um sistema um pouco diferente do antecessor, mas as mudanças não foram tão significativas.

1980 – Xenix

  • Indisponível
  • Código fechado
Antes de sequer pensar no MS-DOS, a Microsoft trabalhou um tanto com o Unix. Na verdade, a empresa não desenvolveu o sistema, sendo que todo o desenvolvimento foi feito pela AT&T. Ainda em 1980, a empresa lançou o Xenix para os computadores Zilog Z8000 (os primórdios das máquinas de 16 bits).
Com o passar do tempo, o Xenix se tornou um dos sistemas Unix mais usados por usuários domésticos. Após alguns anos, a Microsoft vendeu os direitos para terceiras (como a Intel e a SCO), pois resolveu trabalhar com o 86-DOS.

1980 - 86-DOS (Q-DOS)

  • Indisponível
  • Código fechado
Como o próprio nome sugere, este foi um sistema operacional desenvolvido especialmente para os processadores Intel 8086. Desenvolvido pela Seattle Computer Products, este software não durou muito, pois a Microsoft comprou a ideia e resolveu transformá-lo no MS-DOS.

1981 - MS-DOS / IBM PC DOS

  • Indisponível
  • Código fechado
Como você bem deve imaginar, desde os tempos mais primórdios a Microsoft trabalha apenas com softwares. No início, a empresa fez uma parceria com a IBM para vender seu sistema junto com os PCs da empresa.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Studiosnewage)
O software foi muito bem aceito e recebeu modificações ao longo dos anos. Já na versão 2.0, o MS-DOS suportava HDs de 10 MB e estrutura de arquivos “em árvore”. Na próxima etapa, a Microsoft adicionou o FAT16 e suporte para redes. Assim foi o começo do que hoje é o Windows.

1981 – Pilot

  • Indisponível
  • Código fechado
A Apple e a Microsoft estavam fazendo grandes progressos com seus softwares, mas foi a Xerox que lançou o primeiro sistema operacional com interface gráfica. A empresa criou o mouse e lançou o Xerox Star para oferecer uma experiência completa para o consumidor.
Apesar de fazer um progresso significativo, o sistema Pilot não foi um sucesso comercial, talvez porque ele era algo isolado e custava muito caro.

1982 – SunOS

  • Indisponível
  • Código fechado
Usando o BSD como base, a Sun Microsystems criou seu próprio sistema operacional. O software foi desenvolvido para ser comercializado junto aos servidores e estações de trabalho criados pela companhia. Ele durou um bom tempo e continuou evoluindo, até que a desenvolvedora mudou seu nome para Solaris.

1983 - Apple ProDOS

  • Indisponível
  • Código fechado
Depois de tantos projetos, a Apple lançou um sistema mais profissional. Esse novo software foi baseado no Apple SOS e teve alguns problemas que outros sistemas não apresentavam. Todavia, com o lançamento da suíte AppleWorks, a Maçã conseguiu chamar a atenção dos consumidores.

1983 - Lisa OS

  • Indisponível
  • Código fechado
Também baseado no antigo Apple SOS, este sistema chegou com uma série de correções e impressionou com sua capacidade de trabalhar com múltiplas tarefas e o recurso de memória virtual. Esses foram aspectos importantes para o software funcionar bem com uma interface gráfica revolucionária.
Além de oferecer as típicas características que existiam no Pilot, o Lisa OS chegou para tornar a usabilidade mais agradável para quem usava o computador em casa. Com um menu superior, a Apple conseguiu conquistar o público.

1984 - HP-UX

  • Disponível
  • Código fechado
A Hewlett-Packard já estava há alguns anos no ramo da computação, mas ela demorou a apostar em um sistema operacional próprio. O HP-UX foi o primeiro a trazer um gerenciador de unidades lógicas e listas de controle de acesso. O sistema deu certo e até hoje é uma plataforma Unix disponível para grandes servidores.

1984 - Mac OS

  • Indisponível
  • Código fechado
Depois de acertar na interface, a Apple resolveu simplificar as coisas para o consumidor. Muitos dos comandos que amedrontavam os usuários foram removidos e substituídos por gestos do mouse. Este era o começo da era dos computadores “amigáveis”. O Mac OS (que originalmente tinha o nome de System) foi a base do longo sucesso da Apple.

1985 – AmigaOS

  • Disponível
  • Código fechado
A Apple estava dominando, mas a Amiga entrou de cabeça nos negócios com seu sistema proprietário. Os computadores com AmigaOS inclusive chegaram ao Brasil. Eles eram equipados com processadores Motorola e eram bem diferentes de tudo o que existia.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/AmigaOS)
Mesmo sendo um novato, em suas primeiras versões, o sistema já oferecia interface gráfica. Ele não devia muita coisa para os concorrentes, mas a corrida era difícil na época. Apesar de não ser um estouro de vendas, o AmigaOS existe até hoje e funciona em máquinas com arquitetura PowerPC.

1985 - Windows 1.0

  • Indisponível
  • Código fechado
Correndo atrás do prejuízo, a Microsoft lançou seu primeiro sistema com interface gráfica e suporte para múltiplas tarefas. O software da MS copiou algumas coisas do Macintosh, mas ele era bem diferente em diversos aspectos. Este sistema rodava sobre o MS-DOS, mas já trazia alguns drivers avançados para melhorar a usabilidade.

1985 - RISC/os

  • Indisponível
  • Código compartilhado
Após diversos sistemas baseados no Unix, alguns começaram a misturar elementos do código-base com os de outros softwares. O RISC/os, por exemplo, trazia elementos do BSD e algumas características do UNIX. Este foi um dos primeiros sistemas com arquitetura de 64 bits, mas ele não deu muito certo e logo foi descontinuado.

1986 – GEOS

  • Disponível
  • Código fechado
Conforme os anos passavam, mais empresas adotaram a ideia da interface gráfica para sistemas. O GEOS foi um software da Berkeley Softworks que equipou computadores Commodore. Ele já vinha com um processador de textos e um programa para desenhos. O último descendente deste SO apareceu em 2009, mas ele ainda é muito rudimentar.

1986 - LynxOS

  • Disponível
  • Código fechado
Tentando fugir do trivial, este sistema chegou para oferecer processamento de operações em tempo real. Em vez de usar dados temporários, o LynxOS trabalhava para oferecer resultados imediatos. Ele é um sistema bem comum para aviação, telecomunicações, controle de processos industriais e outras atividades.

1987 - MINIX

  • Disponível
  • Código aberto
Depois de tantas versões do Unix voltadas a grandes empresas e sistemas domésticos, um homem chamado Andrew S. Tanenbaum lançou um software simplificado para fins educacionais. O MINIX foi uma das inspirações para o lançamento do aclamado Linux.

1987 - OS/2

  • Indisponível
  • Código fechado
Depois do MS-DOS e do Windows, a Microsoft e a IBM estavam pensando em lançar um sistema mais evoluído. O Operating System/2 trazia uma interface gráfica mais evoluída. Ele foi criado especialmente para os novos computadores da IBM e depois de algum tempo a Microsoft saiu do projeto.

1987 - Windows 2.0

  • Indisponível
  • Código fechado
Enquanto dava alguma atenção ao OS/2, a Microsoft ainda desenvolvia em paralelo o Windows 2.0. A nova versão do sistema começava a dar alguns passos para chegar ao que conhecemos hoje. Agora, as janelas podiam se sobrepor umas às outras e já existiam os recursos maximizar e  minimizar.

1988 - A/ROSE e System 6

  • Indisponível
  • Código fechado
A Apple continuou investindo em seu sistema, mas o System 6 não foi o melhor movimento da empresa. Ele trouxe alguns recursos pouco inteligentes (como o MacroMaker que servia para automatizar as atividades) e não mostrou grande evolução.
Ao mesmo tempo, a Apple apostou em um sistema que rodava na plataforma de coprocessamento do Macintosh. O A/ROSE deveria facilitar a introdução de novos hardwares nos computadores da Maçã, mas, infelizmente, o sistema tinha uma série de problemas.

1989 – NeXTSTEP

  • Indisponível
  • Código fechado
Depois que saiu da Apple, Steve Jobs fundou a NeXT. Sua nova empresa desenvolveu o sistema NeXTSTEP, o qual era baseado no Unix e contava com códigos do BSD. O sistema já vinha com interface gráfica, um dock (tal qual o dos futuros sistemas da Apple), widgets 3D, comandos para arrastar itens e ícones totalmente coloridos. Esse foi o começo do OS X.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

1990 - Windows 3.0

  • Indisponível
  • Código fechado
O Windows 3.0 apresentou algumas evoluções, principalmente no que diz respeito ao suporte de hardware. Este sistema era capaz de trabalhar com os processadores Intel 8086/8088, 80286 e 80386. Além disso, ele era compatível com adaptadores gráficos de 256 cores. Foi um sistema usado por muitos brasileiros.

1991 - Linux

  • Disponível
  • Código aberto e livre
Finalmente, depois de vinte e tantos anos de história, nasceu o Linux. Apesar de não ser o sistema preferido de muitos, o pinguim foi um dos mais importantes da história, visto que trazia código livre e aberto.
De início, o sistema de Linus Torvalds aproveitou bibliotecas e aplicações do GNU. O curioso desse sistema é que ele não se popularizou como uma plataforma única. Desde o começo, Torvalds distribuiu o Kernel do sistema de forma gratuita, garantindo que diversos outros sistemas pudessem ser desenvolvidos e oferecer novas experiências para os usuários.
O Linux continua em desenvolvimento constante, sendo que seu núcleo principal é atualizado para englobar novas tecnologias e melhorias. O principal destaque desse software é que ele somente evoluiu e não precisou se preocupar com interface gráfica e outros adicionais. Atualmente, o sistema está na versão 3.11.

1991 - System 7

  • Indisponível
  • Código fechado
O lançamento do System 7 (ou Mac OS 7) foi uma etapa importante na história da Apple. Esse sistema já veio consolidado e agregou uma série de novos recursos para o utilizador. Graças à evolução também dos componentes de hardware e periféricos, esse software agradou aos consumidores. Ele foi o primeiro sistema da Apple a ser disponibilizado em CD.

1991 - BeOS

  • Disponível (como Haiku)
  • Código fechado
Pensando nas possibilidades de explorar arquivos de multimídia e trabalhar com imagens e vídeos, a Be desenvolveu o BeOS. O sistema da Be veio para competir diretamente com o Windows e o Mac OS. Assim como os concorrentes, ele também trabalhava com janelas, menus e outros recursos. O projeto acabou, mas ele continua disponível como Haiku.

1991 - Workplace OS

  • Indisponível
  • Código fechado
De tempos em tempos, a IBM tentava criar novos sistemas para seus computadores. Desta vez, a companhia apostou em uma plataforma para rodar quase tudo. O Workplace OS era capaz de executar programas de DOS, OS/2, AIX, Windows e outros.
Ele era baseado na arquitetura PowerPC e trazia parte dos códigos do UNIX. Foi descontinuado devido ao desempenho insatisfatório e à baixa aceitação do público.

1992 - Windows 3.1

  • Indisponível
  • Código fechado
O Windows 3.1 uma interface de rede mais bem desenvolvida, com melhor suporte para a execução de arquivos multimídia e fontes TrueType. Em apenas dois meses, a versão 3.1 vendeu 3 milhões de cópias. Ele foi um sistema muito popular no Brasil na década de 1990.

1992 – Solaris

  • Disponível
  • Código fechado
Dando continuidade ao SunOS, a Sun Microsystems lançou o Solaris. O novo sistema também era baseado no UNIX e, para dar continuidade a sua ideia original, a Sun continuou focando em servidores e estações de trabalho. Assim como os demais sistemas, o Solaris trazia uma interface gráfica própria e um ambiente de trabalho evoluído.

1993 – Debian

  • Disponível
  • Código aberto e livre
Dois anos depois do nascimento do Linux, surgiu um dos maiores sistemas de todos os tempos. O Debian chegou com os dois pés no peito das companhias gigantes mostrando tudo que o Pinguim tinha a oferecer. O sistema da Debian Project reunia o Kernel do Linux (uma adaptação de uma versão prévia conhecida com SLS) e as ferramentas do GNU.
Um dos grandes destaques dele foi o apoio às mais diferentes arquiteturas. O Debian roda em x86, x64, PowerPC, SPARC, ARM, MIPS, S390 e IA-64. Devido à versatilidade, o sistema ganhou muitos descendentes, incluindo o Ubuntu. Atualmente, ele tem uma base gigante de dados e pode se adaptar facilmente a quaisquer necessidades. É um dos sistemas Linux mais usados.

1993 – FreeBSD, NetBSD

  • Disponível
  • Código aberto
Nessa época, a corrida de sistemas operacionais estava cada vez mais insana. Todos tinham novas ideias e queriam entrar no mercado. Em 1993, a Berkeley Software Distribution lançou o NetBSD, e a companhia The FreeBSD Project disponibilizou o FreeBSD. Os dois sistemas ainda existem e são gratuitos.

1993 – Slackware

  • Disponível
  • Código aberto e livre
Paralelamente com o Debian, nasceu outra grande versão do Linux. O Slackware também era baseado no SLS e no Kernel do Linux. Ele chegou para oferecer facilidade com alguns scripts. Considerando o longo tempo de evolução, essa distribuição também tem uma enorme base de dados e ganhou muitos descendentes.

1994 - Copland (System 8)

  • Indisponível
  • Código fechado
A oitava versão do sistema da Apple viria para trazer mais segurança e melhorar o sistema multitarefa. Ocorre, no entanto, que o software teve uma vida muito curta, visto que a Apple logo adquiriu a NeXT e começou a trabalhar em um novo sistema.

1994 - SUSE

  • Disponível

1995 - Red Hat

  • Disponível

1995 - Windows 95

  • Indisponível
  • Código fechado
O Windows 95 foi tão importante que acabou definindo alguns padrões. A forma como o desktop é organizado, a qual ainda é utilizada no Windows 7 e 8, o Menu Iniciar (que só foi removido na última versão do Windows), a barra de tarefas e o Windows Explorer foram novidades que facilitaram a utilização do sistema.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Depois de algumas atualizações, o Windows 95 passou a suportar a leitura de dispositivos USB, o navegador Internet Explorer (que jamais saiu do sistema da Microsoft) e outras funções. Este sistema foi o responsável por tornar o Windows o sistema mais usado do mundo.

1996 - Rhapsody

  • Indisponível
  • Código fechado
Enquanto trabalhava no NeXTSTEP, a Apple resolveu lançar um sistema intermediário para agradar seus usuários. O Rhapsody era um software adaptado do OPENSTEP e tinha uma interface muito parecida com a do Mac OS. Sua vida não foi tão curta, pois a empresa demorou em lançar o OS X

1997 - Symbian

  • Disponível
Um dos primeiros sistemas mobile foi o Symbian. Ele equipou uma série de celulares da Nokia e de outras fabricantes. Durante mais de dez anos, o software foi atualizado para se adaptar as tendências mais recentes. O sistema acabou morrendo (mas ainda há suporte) nas mãos da Nokia.

1998 - Windows 98

  • Indisponível
Substituindo o Windows 95, a nova versão do sistema também era capaz de rodar programas de 16 e 32 bits. Seus principais diferenciais eram o suporte já nativo para dispositivos USB e para drivers mais avançados. Além disso, ele vinha com o DirectX 5, que garantia a execução de jogos mais avançados.

1998 - Mandrake (Mandriva)

  • Disponível

1999 - Windows 98 SE

  • Indisponível
  • Código fechado
Como o próprio nome sugere, a Segunda Edição do Windows 98 veio para corrigir as falhas do antecessor. As melhorias foram realizadas na comunicação de rede, no suporte para drivers e na atualização do DirectX.

1999 - Yellow Dog Linux

  • Disponível
Apesar de ser desconhecido por muitos, o Yellow Dog Linux é um sistema de código aberto e livre que continua bem vivo. Essa versão do Pinguim é exclusiva para arquiteturas PowerPC. Ele utiliza boa parte do código do Red Hat e traz alguns softwares instalados por padrão.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Devido a sua arquitetura, o sistema precisa usar versões alternativas do Flash e de outros programas. Esse foi também um dos poucos sistemas Linux que funcionava perfeitamente no PlayStation 3. A última versão, lançada em 2012, ainda contava com o Kernel 2.6 do Linux.

2000 - Windows 2000

  • Indisponível
  • Código fechado
Desenvolvido especialmente para servidores e clientes de rede, o Windows 2000 (NT 5.0) suportava o NTFS 3.0, sistema de encriptação de arquivos e outros recursos avançados. Ele foi substituído pelo Windows 2003.

2000 - Windows ME

  • Indisponível
  • Código fechado
A Microsoft vinha acertando em suas apostas, mas ela provou que podia dar grandes mancadas. O Windows ME foi o sistema com a maior quantidade de bugs que a empresa lançou. Além de ser lento, ele focava apenas em alguns recursos visuais que não ajudaram o sistema a ficar vivo por muito tempo.

2000 - Knoppix

  • Disponível
Entre tantas versões de Linux, o Knoppix recebeu certa atenção na época de seu lançamento. Baseado no Debian, o sistema chegou para oferecer os recursos do sistema livre sem a necessidade de realizar uma instalação. Bastava colocar o CD do Knoppix no PC e começar a desfrutar de um Linux muito leve.

2001 - Windows XP

  • Indisponível (suporte acaba a partir de 2014)
  • Código fechado
Devido ao desastre do Windows ME, a Microsoft caprichou no Windows XP. Este foi, provavelmente, o sistema mais usado por todos. Ele teve sua interface completamente remodelada, trouxe uma série de novos recursos para redes, DirectX 8.1, suporte avançado para múltiplos usuários, novos recursos de segurança e muito mais. Esse sistema ganhou muitas atualizações.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)

2001 - OS X

  • Indisponível
  • Código fechado
Após tantos anos trabalhando em seu sistema próprio, a Apple finalmente lançou um sistema baseado no UNIX. O OS X veio para revolucionar a história da companhia. Desde o lançamento desse sistema, a Apple vem apenas realizando melhorias e não lançou uma versão totalmente nova.
O Mac OS X, como também era chamado, trazia memória protegida, o dock (semelhante ao que é usado até hoje), o terminal, um cliente de email, suporte para OpenGL e outros tantos recursos.

2002 - Gentoo Linux

  • Disponível

2003 - Fedora

  • Disponível

2003 - Kurumin

  • x86 e x64
  • Descontinuado
  • Código aberto
Entre tantas versões de Linux, uma, em específico, recebeu atenção especial dos brasileiros: o Kurumin. O sistema criado por Carlos E. Morimoto foi criado com base no Debian e aproveitou a característica de funcionamento direto pelo CD (algo que foi introduzido Knoppix).
Além dessa funcionalidade, o Kurumin ficou famoso por trazer alguns recursos automáticos. O sistema contava com o “ClicaAki” (o Painel de Controle do Kurumin), que, na verdade, era uma loja simplificada que baixava e instalava os programas em poucos cliques.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
Infelizmente, o Kurumin foi descontinuado em 2009. A última versão do sistema foi a NG 8, a qual era baseada no Ubuntu 8. Este foi um sistema que vai deixar saudades.

2004 - Ubuntu

  • i486, x86, x64 e ARM
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código aberto e gratuito
Depois de 13 anos da invenção do Linux, nasce o sistema que, hoje, é o mais popular com a cara do Pinguim. Baseado no Debian, esse sistema deixou as coisas mais amigáveis para o usuário. O Ubuntu recebe duas atualizações anuais e conta com suporte avançado para os mais variados tipos de hardware (incluindo placas NVIDIA e AMD).

2004 - Mac OS X Tiger

  • IA-32, x86-64 e PowerPC
  • Disponível
  • Código fechado (com componentes de código aberto)
Este foi o primeiro sistema da Apple a suportar os processadores da Intel. Em quatro anos de desenvolvimento, a Maçã adicionou a seu sistema os seguintes recursos: Dashboard, Smart Folders, Spotlight e outras ferramentas.

2006 - Linux Mint

  • i486, x86 e x64
  • Disponível
  • Código aberto e gratuito

2006 - OpenSUSE

  • IA-32, x86 e x64
  • Disponível
  • Código aberto e gratuito

2006 - Windows Vista

  • IA-32, x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado
Tentando inovar, a Microsoft acabou dando outra mancada. O Windows Vista veio para criar uma nova experiência e atrair os usuários do Windows XP. Por conta de uma série de problemas de desempenho, o sistema não obteve sucesso na missão. Apesar disso, alguns recursos (como o Windows Search e o Windows Aero) foram inovações que ajudaram no desenvolvimento do sistema sucessor.

2007 - iOS

  • ARM e arquiteturas proprietárias
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código fechado
A grande revolução no mercado de celular ocorreu quando a Apple lançou o famoso iPhone. Na época, não havia nada semelhante ao smartphone e sistema da Maçã. O iOS foi criado com base no OS X e introduziu ao mundo recursos de fácil uso. Recentemente, o sistema passou por uma reformulação em seu visual e continua dando passos largos na introdução de novos recursos.

2008 - OpenSolaris

  • SPARC, IA-32, x86, x64, PowerPC, System z on z/VM e ARM
  • Descontinuado
  • Código aberto e gratuito

2008 - Android

  • ARM, x86, MIPS e i.MX
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código aberto (com drivers proprietários)
Anteriormente desenvolvido pela Android Inc., o Android foi adquirido pela Google ainda em 2005. De lá para cá, a gigante das buscas veio trabalhando para conquistar o mercado móvel. Hoje, o Android é o sistema portátil mais usado do mundo, sendo que ele vem ganhando destaque por ser pioneiro no lançamento de diversos recursos. A versão mais recente é a 4.3, que já traz suporte para o Open GL ES 3.0.

2009 - WebOS

  • ARM
  • Disponível
  • Código aberto

2009 - Windows 7

  • IA-32, x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado
Considerando as decepções do Windows Vista, a Microsoft novamente resolveu correr atrás do prejuízo. O Windows 7 vem para corrigir todos os problemas do antecessor e oferecer desempenho acima de tudo. O sistema não alcançou a apreciação que o Windows XP teve, mas conseguiu conquistar o público.

2009 - Mac OS X Snow Leopard

  • x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado (com componentes de código aberto)
Diferente das atualizações prévias do OS X, o Snow Leopard veio para melhorar a programação básica do sistema. O Finder e o Safari ficaram mais rápidos e o sistema apresentou respostas imediatas. Parte dessa evolução foi o término do suporte para a arquitetura PowerPC.

2010 - Windows Phone

  • ARM
  • Disponível
  • Código fechado
Depois de insistir longos anos no Windows Mobile (que era apenas uma versão mal-adaptada do sistema para desktop), a Microsoft remodelou seu sistema para portáteis. O Windows Phone conta com ícones grandes, tiles, um design muito limpo e compatibilidade com APIs modernas para a execução de jogos tridimensionais.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)

2010 - Bada

  • ARM
  • Substituído pelo Tizen
  • Código misto (aberto e proprietário)
Cansada de usar sistemas genéricos, a Samsung tentou criar um para sua linha especial de aparelhos. A ideia não foi muito boa e a fabricante coreana cada vez mais vem apostando no Android. O sistema foi descontinuado para focar no desenvolvimento do Tizen.

2011 - Chrome OS

  • x86 e ARM
  • Disponível
  • Código aberto
  • Recursos na nuvem
Após conquistar o sistema de dispositivos móveis, a Google enxergou uma brecha no mercado de desktops. Em vez de insistir na computação local, a empresa criou um software que utiliza recursos na nuvem. O Chrome OS é desenvolvido pela Google e está disponível nos Chromebooks, mas há uma versão de código aberto chamada Chromium OS que pode ser testada em outros computadores.

2011 - Mac OS X Lion

  • x86 e x64
  • Disponível
  • Código fechado (com componentes de código aberto)
Aproveitando algumas características do iOS, a Apple evoluiu o sistema para computadores. No Lion, o Launchpad foi um dos grandes recursos que facilitou o acesso às aplicações. Outra novidade foi o salvamento automático do estado do computador e dos documentos.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Apple)

2012 - Tizen

  • x86 e ARM
  • Disponível
  • Código misto (aberto e proprietário)
Depois de tentar batalhar no segmento móvel apostando no Bada, a Samsung resolveu apostar em um projeto mais ousado. Desenvolvido em parceria com a Intel e a Linux Foundation, o Tizen promete oferecer bom desempenho, compatibilidade com aplicativos de Android e interface agradável. Confira nossas primeiras impressões clicando aqui.

2012 - Windows 8

  • x86, x64, IA-32 e ARM
  • Disponível
  • Atualizações em desenvolvimento
  • Código fechado
Pensando em migrar para o setor dos tablets e revolucionar a forma como as pessoas usam os PCs, a Microsoft apostou em uma reformulação de seu sistema. Aproveitando elementos do Windows Phone, o novo Windows 8 trouxe um novo Menu Iniciar. Além disso, ele mantém a compatibilidade com os antigos programas e traz suporte para novos apps.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Microsoft)

2013 - Ubuntu Touch

  • x86 e ARM
  • Em desenvolvimento
  • Código aberto
Tal qual a Microsoft, a Apple e a Google, a equipe do Ubuntu também decidiu criar seu próprio sistema para smartphones e tablets. O Ubuntu Mobile OS (também conhecido como Ubuntu Touch) impressionou com seu visual inovador e funcionalidades que podem garantir experiências similares entre diferentes dispositivos. O sistema deve ser lançado em breve.

2013 - Firefox OS

  • ARM
  • Em desenvolvimento
  • Código aberto
Depois de tantos anos trabalhando com navegadores, a Mozilla entra de cabeça no mercado mobile. O Firefox OS é um sistema enxuto focado em HTML5 que visa conquistar os consumidores que buscam smartphones mais baratos. Você pode conferir nossas primeiras impressões clicando aqui.
A história dos sistemas operacionais [infográfico] (Fonte da imagem: Reprodução/Mozilla)

2013 - Xbox OS

  • x86
  • Em desenvolvimento
  • Código fechado
Adotando parte do código do Windows, o Xbox OS será o sistema que equipará o Xbox One. Ainda não há detalhes precisos sobre o software deste video game, mas é sabido que ele terá seu código enxuto para focar na execução do Direct3D e nos recursos especiais do console.

2013 - Orbis OS

  • x86
  • Em desenvolvimento
  • Código fechado
Encerrando nosso artigo, temos outro sistema voltado a video games. Apesar de ainda não estar disponível para público, já temos alguns detalhes sobre o Orbis OS. O sistema do PlayStation 4 será baseado no FreeBSD e vai oferecer ferramentas incrivelmente adaptadas para a jogatina, edição de vídeos e conectividade com a web.

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sábado, 20 de julho de 2013

Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fases

Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCandy Crush Saga (Fonte da imagem: King)
Se você é um dos milhões de usuários de jogos das redes sociais e smartphones, então é provável que já tenha ouvido falar de Candy Crush Saga. Considerando que o game recentemente ultrapassou até mesmo o famosíssimo Angry Birds na posição de mais popular entre usuários do Facebook, iOS e Android, chega a ser provável que você até mesmo seja mais um dos aficionados pelo passatempo.
Com sua simples e viciante fórmula, o desafiante jogo continua a divertir e frustrar a grande quantidade de jogadores, que muitas vezes chegam a ficar dias (quando não semanas) tentando passar das fases mais difíceis. Reunimos a seguir um conjunto de dicas que vão desde estratégias interessantes até a boa e velha trapaça para que você possa finalmente superar aquele nível que vem sugando todas as suas energias e esperanças.

Combinar é o que há

Não importa o tipo de fase em que você se encontra, as combinações de doces especiais costumam ser uma ótima ideia. Seja para destruir uma grande quantidade de quadrados de gelatina de uma vez, liberar colunas inteiras para conseguir os ingredientes de que precisa ou somar uma grande quantidade de pontos antes que seu tempo se acabe, essas misturas facilitam o jogo de qualquer um.
A combinação mais comum é a entre duas guloseimas listradas (aqueles que surgem quando você enfileira quatro doces da mesma cor). Não importa a cor de cada uma delas ou a direção de suas listras, a mistura sempre vai eliminar por completo a linha e a coluna mais próximas.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCombinação de dois doces listrados (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Misturar um doce listrado e um embalado (que surge quando você alinha guloseimas de uma só cor na forma de um T ou um L) tem um efeito similar, porém mais forte. Dessa vez, a combinação se transforma em um doce gigante que faz três linhas e três colunas desaparecerem.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCombinação de um doce listrado e um embalado (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Se você conseguir a façanha de juntar dois doces embalados, no entanto, eles causam duas grandes explosões separadas, levando embora quase tudo na tela.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCombinação de dois doces embalados (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)

Classe avançada

As combinações não se limitam apenas aos doces especiais listrados e embalados. Na realidade, as misturas envolvendo os brigadeiros (que surgem quando você consegue alinhar cinco guloseimas de uma cor só) são as mais poderosas do jogo. Não é de se espantar, claro, que conseguir fazê-las envolva uma grande habilidade, para não dizer uma boa dose de sorte.
Juntar um brigadeiro a um doce listrado causa uma explosão que transforma todos os doces da mesma cor do listrado original em suas cópias horizontais e verticais, antes de detonar todas as réplicas, uma por vez.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCombinação de um brigadeiro e um doce listrado (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
A mistura entre um brigadeiro e um doce embalado destrói todas as guloseimas da cor da embalagem e, ao mesmo tempo, cria um novo explosivo . A cópia imediatamente se ativa, destruindo todos os doces ao seu redor.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCombinação entre um brigadeiro e um doce embalado (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Finalmente, a última combinação possível vai exigir que você tenha habilidades extremas ou uma sorte divina — provavelmente ambos. Misturar dois brigadeiros gera uma sequência de raios que varre toda a fase, eliminando todos os doces presentes.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCombinação entre dois brigadeiros (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Se mesmo depois de aprender como utilizar as misturas, ou se sua habilidade e paciência simplesmente não te permitem fazer uso dessas dicas, então está na hora de apelar.

Viagem no tempo

Por maiores que sejam suas habilidades, cedo ou tarde chega uma fase em que, se sua sorte não colaborar, você acabará ficando preso. A menos que esteja disposto a gastar dinheiro comprando boosters e vidas extras, alguma hora você atingirá um nível em que inevitavelmente se sentirá incomodado pelo limite de 5 vidas por vez imposto pelo jogo.
O que poucos sabem é que usuários de smartphones podem burlar esse limite de uma forma que não é necessariamente um truque, já que envolve uma falha dos desenvolvedores do jogo. Embora o avanço na história e os boosters disponíveis para cada conta sejam compartilhados entre o Facebook, iOS e Android, a contagem de vidas não é.
Por conta dessa falha, torna-se possível utilizar todas as cinco vidas de sua conta no Facebook, por exemplo, e passar para a versão dos celulares, na qual mais cinco chances estarão imediatamente disponíveis. Usuários de smartphone mais proativos podem ir além: avançar manualmente um dia nas configurações de data do aparelho recupera suas vidas.

Partindo para a ignorância

Se você não possui um smartphone ou simplesmente não tem paciência para ficar mudando a data do aparelho, ainda há salvação. Nesse caso, no entanto, não há desculpas: é trapaça pura e simples. O truque te dá acesso a vidas ilimitadas e a uma quantidade infinita de todos os boosters que já tiverem sido desbloqueados. No entanto, ainda é necessário pedir ajuda a amigos para mudar de episódio.
Para apelar para a última opção você vai precisar jogar por meio do Facebook e utilizar o navegador Mozilla Firefox. O truque funciona por meio de um add-on não oficial para o browser, chamado Leethax.net Firefox Extension. Acesse o site da desenvolvedora e clique em “Install Extension”.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesClique em "Instal Extension" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
Na janela seguinte, clique em “I understand and agree with the above”.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesClique em "I understand and agree with the above" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
É provável que seu Firefox bloqueie a instalação do add-on. Para liberá-la, clique em “Permitir” e, na janela seguinte, em “Instalar”.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesClique em "Permitir" e, posteriormente, em "Instalar" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
Reinicie o Firefox para concluir a instalação.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesCliquem em "Reiniciar agora" (Fonte da imagem: Reprodução/Leethax.net)
Pronto, agora você tem vidas e boosters ilimitados para destruir todos os obstáculos em seu caminho em Candy Crush Saga. Além disso, a extensão também habilita truques para uma série de outros jogos no Facebook, como Angry Birds, The Sims Social e CityVille.
Candy Crush Saga: dicas e truques para não ficar preso nas fasesVidas e boosters infinitos (Fonte da imagem: Reprodução/Candy Crush Saga)
Vale ressaltar, no entanto, que as empresas costumam disponibilizar vidas e conteúdos extras por meio de compras dentro dos próprios jogos. Dessa forma, ao utilizar as trapaças você está deixando de apoiar a


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Acidente com iPhone ligado à tomada deixa chinês em coma

Acidente com iPhone ligado à tomada deixa chinês em coma
A utilização de produtos falsificados é arriscada por diversas razões. Além de eles não oferecerem garantias para os consumidores, também não passam por testes de segurança, que são muito importantes para qualquer produto. E, recentemente, um homem chinês sentiu na pele o quanto isso pode ser perigoso, após sofrer uma descarga elétrica de seu iPhone, quando tentou utilizá-lo ainda na tomada com um carregador pirata.
Por causa da descarga elétrica, ele caiu no chão desacordado e foi levado a um hospital. Uma semana de tratamento intensivo permitiu que ele voltasse a respirar normalmente, mas o cérebro dele continua sem atividade — permanecendo o estado de coma. A hipótese mais provável aponta para o aumento da umidade na região (que sofreu com fortes chuvas), que pode ter danificado o sistema de isolamento do carregador.
Essa não é a primeira vez que algo assim acontece na China. Também nesta semana uma jovem de 23 anos teria morrido ao atender a uma ligação em seu iPhone enquanto ele estava carregando. A Apple ainda não se manifestou oficialmente sobre os dois casos, mas lamentou a morte da jovem.

Outros acidentes

Apesar de os riscos maiores ocorrerem com versões falsificadas dos aparelhos, há riscos também para quem utiliza smartphones originais. Recentemente, uma garota sofreu graves queimaduras na perna após o seu Samsung Galaxy S3 entrar em combustão ainda no bolso dela. Acidentes similares já foram vistos também com aparelhos de outras marcas .


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iPhone 4 agora custa R$ 1.000 na TIM

iPhone 4 agora custa R$ 1.000 na TIM (Fonte da imagem: Divulgação/Apple)

TIM inicia neste sábado uma promoção de venda para o iPhone 4. A partir de agora, quem comprar o smartphone da Apple pagará R$ 1.000 – o valor anterior era de R$ 1.100. O produto pode ser pago em até 12 vezes sem juros no cartão de crédito caso você opte por contratar um plano pós-pago.
Já para aqueles que quiserem comprar o iPhone, mas não pretendem ter nenhum tipo de vínculo com a operadora (plano pré-pago ou sem chip) o preço é o mesmo, mas só é possível parcelar a compra em até três vezes sem juros no cartão. A promoção é válida para todo o Brasil.
Fonte: MacMagazine


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Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?

Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia? (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Não é incomum ouvirmos reclamações sobre a baixa autonomia das baterias dos smartphones. Independente do celular em questão, a carga dificilmente consegue perdurar mais do que três ou quatro dias.
É curioso notar que esse quadro se alterou ao longo dos anos. Antes, os celulares “tijolões” contavam com baterias capazes de aturar até uma semana. O problema apareceu com a chegada dos smartphones.
Atualmente, mesmo a adição de baterias de alta capacidade parece não sanar o problema. Mas, afinal, por que elas duram tão pouco? O que consome a carga e inviabiliza a utilização do aparelho por mais tempo?

Visor: o principal vilão

Analisando as mudanças que aconteceram nos celulares, a mais notável está no tamanho do display. A evolução provocada por uma mudança na proposta essencial desses aparelhos resultou no lançamento de sistemas móveis, aplicativos simplificados e jogos especialmente voltados para os gadgets de mão.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia? (Fonte da imagem: Divulgação/Apple)
Ocorre que software e hardware raramente caminham sozinhos. A indústria não teria como convencer os consumidores a comprarem um aparelho para jogos se a tela continuasse diminuta. Além disso, ela não teria como forçar uma mudança de proposta se os celulares ainda tivessem telas monocromáticas — afinal, de que serviria a web em preto e branco?
Foi justamente esse aumento de tela, combinado com múltiplas cores e níveis elevados de brilho, que causou um grande impacto na autonomia da bateria. Hoje, com displays que podem chegar a ter 6 polegadas, resoluções elevadas, cores vibrantes e luminosidade exagerada, a energia acaba sendo insuficiente para um longo tempo de utilização.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia? Consumo da tela no Galaxy Nexus (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Analisando rapidamente o status  de um Samsung Galaxy Nexus, o Android nos informa que a tela é responsável por consumir mais de 50% da energia disponível. Claro, o display não consome energia quando o celular está em modo de espera, mas, na hora de usar um app, pode ter a certeza de que quanto mais cores e brilho, menor será o tempo de uso do aparelho.

Conectividade constante

Você já deve ter visto um punhado de artigos aqui no Tecmundo falando sobre o consumo de bateria causado pela utilização excessiva do adaptador WiFi. De fato, esse componente consome energia, mas ele não é o único responsável pela conectividade.
Na verdade, a utilização do pacote de dados (seja através do 2G, 3G ou 4G) pode consumir muito mais energia do que o WiFi. Deixar o GPS ligado constantemente também pode contribuir para sua bateria se esgotar rapidamente.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia? (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Manter o adaptador Bluetooth sempre ativo e esquecer o NFC ligado são outros fatores que podem reduzir a autonomia da bateria. Quando o celular está em stand-by, tais componentes não consomem tanto, mas pode ter certeza que o tempo de uso do aparelho estará comprometido.
Bom, até agora falamos de elementos comuns, que você provavelmente já tinha alguma noção de que faziam parte dos devoradores de energia. Acontece que há mais um tipo de conectividade que afeta sobremaneira o consumo de energia: a conexão com a torre de celular.
Mesmo quando você não está efetuando uma ligação ou enviando mensagens, seu celular precisa manter contato com a operadora de telefonia móvel. Essa “conversa” entre aparelho e rede acontece em modo silencioso e, no caso do Galaxy Nexus, consome cerca de 10% da carga.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?O uso da conexão 3G pode requisitar muita energia (Fonte da imagem: Tecmundo/Baixaki)
Para desativar essa conexão, você precisa colocar o celular em modo avião — mas é óbvio que isso vai impossibilitar a realização de chamadas. A ideia é válida quando você está em locais em que não há sinal disponível ou quando você precisa economizar muita bateria para uma chamada de emergência.

Gastando energia enquanto dorme

Se você costuma deixar seu celular no stand-by, a sua bateria tende a durar muito mais. Todavia, é importante notar que, mesmo com a tela apagada, diversos processos continuam em execução. E, por incrível que pareça, o consumo no modo espera é bem elevado.
Conforme verificamos, o sistema Android pode consumir até 20% da bateria para manter os principais recursos ativos. Por que ele faz isso? Para garantir respostas imediatas quando você interage com o smartphone.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia? (Fonte da imagem: Reprodução/BlackBerry)
Quer um exemplo? Na tela de bloqueio, é possível acessar alguns widgets e ativar a câmera rapidamente. Nessas situações, o celular precisa estar usando recursos para que você não precise aguardar o carregamento das funções.
Além disso, quando você deixa o WiFi ligado e o celular bloqueado, o aparelho continua puxando dados da web constantemente para que você receba as últimas atualizações do Facebook, do Google+ e de outras redes que sejam executadas em segundo plano.

Smartphones viraram computadores

Atualmente, os celulares mais poderosos contam com processadores quad-core. Em breve, alguns aparelhos darão os primeiros passos em direção aos chips de oito núcleos (o Galaxy S4 já conta com essa tecnologia, mas os núcleos não são usados simultaneamente).
Não bastasse essa evolução nas unidades de processamento, os atuais celulares também trazem chips gráficos poderosos, os quais garantem a execução de games tridimensionais com gráficos cada vez mais aprimorados.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia? (Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)
O problema desses componentes robustos é o aumento no consumo de recursos. Mesmo com um bom gerenciamento de energia, os atuais processadores tendem a consumir muita energia quando estão trabalhando a todo vapor.
O gasto de energia é brutal quando pensamos no seguinte cenário: execução de um jogo 3D com apps rodando em segundo plano. Em um caso desses, o sistema utilizará CPU, GPU, memória RAM, display (que pode estar no brilho máximo), WiFi (dependendo dos softwares que estão em execução) e outros recursos mais.
Basicamente, tudo consome energia, e a soma de todos os gastos resulta em uma autonomia relativamente baixa. Esses são alguns dos motivos que impedem que você use seu aparelho por poucas horas seguidas.
Por que as baterias de muitos celulares não duram mais do que um dia?Hora de recarregar a bateria! (Fonte da imagem: Divulgação/Nokia)
Existem muitas soluções para esse problema, mas poucas são dependentes da pessoa que está utilizando o smartphone. Você pode apenas usar os recursos de forma inteligente, garantindo que sempre haja um tanto de carga para as emergências.
Para as empresas de tecnologia, fica a responsabilidade de desenvolver baterias mais potentes, componentes de hardware mais econômicos e aplicativos inteligentes. Bom, analisando de um ponto de vista otimista, até que os celulares mostram bons resultados, afinal, nós também somos máquinas e nossas baterias também precisam ser recarregadas diariamente.


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sexta-feira, 19 de julho de 2013

Aplicativo paga para você desbloquear a tela de seu smartphone Android

Interessada em exibir propagandas diretamente na tela inicial de aparelhos Android, a Locket encontrou uma solução simples para incentivar a instalação de seu aplicativo: pagar os usuários. Toda vez que alguém que possui o software desbloqueia o smartphone (que sempre exibe alguma espécie de anúncio), ganha o direito a US$ 0,01.
Para evitar que o sistema seja usado como forma de gerar fortunas para todos que possuem um celular, a empresa restringe os pagamentos a US$ 0,03 por hora para cada um de seus usuários. Ou seja, todas as outras vezes que você desbloquear seu smartphone durante esse tempo estarão gerando dinheiro somente para a empresa.
Segundo a Locket, o dinheiro acumulado poderá ser enviado para contas correntes, transformado em certificados de presente ou doado para a caridade. Até o momento, o funcionamento do sistema está restrito a quem mora nos Estados Unidos, porém há planos de expandir o esquema para outras partes do mundo.
Caso você tenha se interessado pelo sistema, saiba que ele não paga tanto assim no final das contas. Caso você desbloqueie seu smartphone três vezes a cada hora durante um ano inteiro, será possível lucrar somente US$ 262,80.


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Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber?

Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber? (Fonte da imagem: Reprodução/Extra)
Nas últimas semanas, surgiram novas denúncias de que os Estados Unidos estariam espionando pessoas em todo o mundo, graças a sistemas de rastreio infiltrados em serviços como Facebook, Google e Skype, além de redes móveis e outras conexões de dados. O grande destaque desta vez é o embasamento das informações, pois elas vêm de um ex-agente da CIA e somam mais de 5 mil documentos.
E algo que chamou bastante a atenção de todos é o fato de que o Brasil estaria no foco das espionagens. Isso mesmo, grandes empresas e até mesmo o governo do Brasil estariam sendo vigiados de perto por agentes infiltrados da Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos. E isso iria muito além da já conhecida justificativa do “combate ao terrorismo”. Há informações de que essa espionagem teria interesses muito maiores.
Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber? (Fonte da imagem: Reprodução/ABC News)
Quem levou toda essa história ao público foi o jornalista Glenn Greenwald, que teve acesso às informações diretamente por Edward Snowden. E desde que as histórias começaram a ser publicadas pelo jornalista, novas denúncias começam a brotar de todos os lados. O que causou alguns desconfortos bem evidentes em todos os países envolvidos — apesar de serem negadas quaisquer crises diplomáticas.

Agentes infiltrados no Brasil

Em uma entrevista realizada para a TV Globo, o jornalista Glenn Greenwald afirmou que há muitas evidências de que alguns dos diplomatas norte-americanos que atuam no Brasil são na verdade agentes disfarçados. Isso teria sido feito para que fosse mais próximo o contato das agências de espionagem e segurança dos EUA aos possíveis alvos dos rastreios de informações.
Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber? (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Mais do que isso, também há relatos de que as embaixadas dos Estados Unidos serviriam como centrais de dados capazes de converter sinais criptografados e oriundos aqui mesmo do Brasil. Algo similar também aconteceria nos Estados Unidos, onde as embaixadas e consulados brasileiros seriam espionados com mais facilidade — por rastreio e interceptação de dados digitais e ligações, por exemplo.

Espionagem no Brasil: por quê?

O Brasil e os Estados Unidos são países com boas relações diplomáticas e muitas relações comerciais. Pensando dessa forma, não haveria qualquer motivo para que as agências de segurança norte-americanas realizassem espionagem no território brasileiro. Mas será que somente países inimigos fazem interceptação de informações?
Greenwald diz que os interesses dos Estados Unidos nas informações brasileiras são comerciais. O Brasil é rico em recursos naturais e isso gera muito dinheiro — pelas reservas de petróleo marinhas e do pré-sal, por exemplo. Ter acesso às informações antes que outros países pode favorecer (e muito) os investidores norte-americanos. Além disso, com esses dados a competição internacional também pode ser vencida mais facilmente.

O que diz o governo brasileiro?

Desde que as primeiras denúncias começaram a ser reveladas, o governo brasileiro já vem mostrando-se contrário à prática da espionagem entre países parceiros (como é o caso do Brasil e dos Estados Unidos). A presidente Dilma Rousseff é cautelosa e afirma que é preciso averiguar com calma todas as denúncias, mas também diz que, se forem comprovadas, estaremos diante de uma “violação à soberania e aos direitos humanos”.
Espionagem americana no Brasil: o que é preciso saber? (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Depois dessas novas informações, a Presidência afirmou que vai pressionar o Congresso para que o projeto do Marco Civil da Internet seja votado mais rapidamente. Caso aprovado, esse projeto pode fazer com que o fluxo de dados brasileiro seja centralizado em centrais de dados no Brasil, não demandando o envio de um grande fluxo de informações para os Estados Unidos.
Ainda hoje, uma comissão do Senado Federal votou e aprovou uma moção de apoio para que Dilma Rousseff possa conceder asilo político a Edward Snowden, que está isolado no Aeroporto de Moscou (Rússia) desde que teve seu passaporte norte-americano suspenso pelas autoridades dos Estados Unidos.


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7 tecnologias que são mais velhas do que você pensa

Você sabe quando surgiram as primeiras fotografias coloridas feitas por processo direto? E a calculadora automática, quantos anos você acha que ela tem? Os filmes modernos possuem muitos efeitos visuais, mas você consegue dizer em que ano o primeiro efeito de montagem foi usado?
Algumas tecnologias parecem fazer parte da nossa vida moderna de uma maneira que, olhando para trás, não conseguimos imaginar que elas existam há muito tempo. Porém, como esta lista pretende mostrar, vários conceitos e objetos atuais já existem há muito mais tempo do que podemos imaginar.

1) As primeiras lentes de contato surgiram em 1888

7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaAlguns modelos criados por Adolf Fick. (Fonte da imagem: Reprodução)
Apesar dos óculos estarem por aí há muitos séculos (existem registros de lentes para melhorar a visão desde o século I d.C.), as lentes de contato colocadas diretamente na superfície dos olhos demoraram um pouco mais para serem inventadas.
De fato, elas só foram realmente aprovadas para o uso pela FDA em 1971, porém existem registros de que este objeto existia há bem mais tempo. O médico oftalmologista e inventor alemão Adolf Fick veio de uma linhagem de pesquisadores e, no seu campo de conhecimento, não fez feio: ele criou os primeiros protótipos conhecidos do que se tornaria a lente de contato vários anos depois.
7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaAs primeiras lentes eram feitas de vidro e podiam ser usadas por apenas algumas horas (Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Maryland)
Os primeiros objetos que podem ser considerados lentes de contato, no entanto, eram bastante rudimentares e, de fato, não podiam ser usados o tempo inteiro, já que depois de algumas horas a dor nos olhos poderia ser bastante intensa. Em 1902, Fick abandonou a pesquisa e somente na década de 30 esses objetos voltaram a receber atenção, sendo hoje acessíveis ao público e completamente indolores.

2) Fotografias coloridas surgiram por volta de 1850

7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaUma das primeiras fotografias coloridas, tirada em 1861 por Thomas Sutton (Fonte da imagem: Domínio Público/Thomas Sutton)
Em 1935, a Kodak colocou no mercado os primeiros filmes coloridos para câmeras portáteis, que só iriam se popularizar muitos anos depois; porém, aproximadamente 100 anos antes disso, registros fotográficos em cores já eram feitos por alguns pesquisadores. De fato, uma das primeiras imagens coloridas de que se tem notícia data de 1850, porém de maneira bastante rudimentar ainda, com poucos tons e alguma pintura posterior.
Vários processos surgiram neste meio tempo, utilizando papéis e produtos químicos especiais, que se acreditava serem capazes de absorver a luz de maneira diferente para cada cor. Porém poucos deles foram tão eficazes quanto os autocromos dos irmãos Lumière, surgidos em 1907. Veja a imagem abaixo, por exemplo, criada em 1910, mas com detalhes e cores bem atuais:
7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaOs autocromos dos irmãos Lumière foram um dos primeiros métodos comerciais de fotografia colorida (Fonte da imagem: Domínio Público/Irmãos Lumière)

3) Georges Méliès criou filmes com efeitos especiais em 1898

Ao assistir a alguns filmes de 10, 20 ou até 30 anos atrás, é possível ficar com vergonha alheia pela qualidade bastante rudimentar dos efeitos especiais da época. O que dizer, então, de efeitos desse tipo, criados em 1898? A resposta, no entanto, não é tão previsível: nessa época, Georges Méliès criou efeitos tão incríveis que continua inspirando cineastas até hoje.
Méliès, que é considerado o pai dos efeitos especiais e um dos pais do cinema, fazia tudo à mão: ele filmava vários takes e então recortava e colava frame a frame as montagens no filme, para criar ilusões dignas de grandes filmes atuais. Imagine o espanto de quem via pela primeira vez o cineasta “arrancando” a sua cabeça fora ou lançando um foguete até a lua!

Além das montagens feitas diretamente no filme, frame a frame, ele também usava pigmentos na pós-produção para deixar alguns objetos e cenários coloridos, muito antes do cinema em cores atingir as grandes massas. Porém, nem tudo foi grandioso na sua carreira: como fazer filmes ainda era muito caro e o retorno não chegava a compensar, Méliès foi à falência em 1913 e a maior parte dos rolos originais (e muitos que eram únicos) dos seus filmes se perderam para sempre.

4) O primeiro sismógrafo foi criado nos tempos bíblicos

Você sabe o que é um sismógrafo? Este aparelho é um instrumento que permite saber com antecedência sobre terremotos, a sua magnitude e direção. Ele, por si só, já é bastante antigo, sendo que os primeiros modelos datam de aproximadamente 1880. Porém, a primeira ferramenta que se tem notícia utilizada para prever tremores de terra é muito mais antiga — e completamente sensacional.
7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaO primeiro sismógrafo mais parecia um objeto de decoração. (Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia)
No ano de 132, o chinês Zhang Heng criou essa máquina mostrada acima, que mais parece um objeto de decoração. Mas ela era incrivelmente complexa e só pôde ser replicada mais de 1000 anos depois. O que mais impressiona nesse sismógrafo rudimentar é que ele não apenas podia dizer se um terremoto estava chegando à região, mas ele também previa tremores a centenas de quilômetros de distância.
Se você está se perguntando como isso acontecia, basta olhar para os pequenos sapos ao redor deste “vaso” de bronze. Cada um deles está precisamente posicionado abaixo de um dragão, que segurava uma bola na sua boca. Assim, quando um tremor de terra acontecia em alguma direção, uma ou mais bolinhas caíam no sapo abaixo dela. Desta forma, era possível saber a direção de chegada e a intensidade dos terremotos.

5) Os primeiros discos de vídeo surgiram antes das fitas VHS

7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaO aparelho que reproduzia os vídeos de Baird usando discos. (Fonte da imagem: Reprodução)
Um “disco de vídeo”, que hoje é popularmente apresentado na forma de DVDs e Blu-rays, pode parecer uma tecnologia bastante moderna, já que ele foi o sucessor das fitas VHS, porém a verdade é que uma versão bem primitiva já existia em 1928, criada pelo inventor escocês John Logie Baird.
Usando discos parecidos com os vinis atuais, ele criou um aparelho que conseguia capturar e mostrar mais do que simplesmente sons, mas também imagens. É claro que, por se tratar de um experimento tão antigo e primitivo, ele não obteve muito sucesso em criar filmes e vídeos, já que o visual resultante era de baixíssima qualidade.

6) A máquina de fax foi inventada antes da Guerra Civil dos Estados Unidos

7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaA máquina inventada por Alexander Bain. (Fonte da imagem: Reprodução)
Atualmente, a máquina de fax já não parece mais uma tecnologia tão moderna assim. De fato, ela já foi praticamente abandonada e substituída pelos emails, que são mais práticos e não necessitam de um aparelho tão grande ou mesmo de papel para serem recebidos. Porém, se isso hoje parece tão banal, o que dizer de um aparelho desses em 1843?
Os primeiros telefones, por exemplo, surgiram em 1876, mas antes disso já era possível enviar comunicados por escrito com imagens para pessoas que estivessem longe, praticamente de maneira instantânea por uma linha semelhante às linhas telefônicas atuais.
7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaImagem enviada utilizando essa máquina primitiva (Fonte da imagem: Reprodução)
O inventor Alexander Bain, 20 anos antes da guerra civil americana, começou a pesquisar e tentar criar um aparelho que fosse parecido com os telégrafos, que já usavam o código morse para transmitir recados escritos, só que dessa vez para mandar também imagens. Apesar de bastante simples, a máquina funcionou e conseguia mandar automaticamente palavras e ilustrações monocromáticas por linhas telegráficas.

7) A primeira calculadora automática foi inventada em 1640

A matemática pode não ser, até hoje, uma ciência fácil de ser dominada. Porém, atualmente nós podemos contar com tantos recursos que facilitam a realização até de cálculos mais complexos que é possível dizer que hoje o seu uso é bastante simples.
7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaFerramenta criada por Pascal, com a tampa fechada (acima) e aberta (abaixo) (Fonte da imagem: Domínio Público/Blaise Pascal)
Porém, imagine viver em um mundo sem calculadoras automáticas? Sim, os ábacos estão aí há muitos séculos, porém eles não são exatamente o método mais simples de ser aprendido, tampouco são automáticos. Porém, em 1640, Blaise Pascal resolveu dar um presente para o seu pai e acabou criando a primeira calculadora mecânica.
O seu dispositivo era bem simples, porém genioso: com o uso de botões e mecanismos internos, era possível realizar somas e subtrações; para calcular divisão e multiplicação, era preciso reduzir as equações até chegar a uma conta somente com essas duas funções básicas da matemática.
7 tecnologias que são mais velhas do que você pensaMecanismos internos da calculadora automática de Pascal. (Fonte da imagem: Domínio Público/Blaise Pascal)
Essa era, inclusive, uma calculadora financeira, já que foi criada por Pascal para ajudar o seu pai, que era um contador. Ela era especificamente calibrada para calcular quantias monetárias e podia ser alternada para ser usada com a moeda inglesa ou francesa. Quando criou esta ferramenta, Pascal tinha apenas 16 anos.


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