(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
De acordo com o seu credo religioso, a Bíblia pode ser apenas um livro orientado para o bem, a moral e um cantinho no mundo pós-túmulo. Mas há quem consiga dar uma utilidade diferente ao livro sagrado do cristianismo. Por exemplo, para descobrir as suas senhas — mesmo aquelas particularmente inspiradas.
É o caso dos pesquisadores de segurança Kevin Young e John Dustin. Conforme revelou um artigo do site Ars Technica, a dupla se valeu não apenas da Bíblia, mas também de grande parte do repositório de livros do Project Gutenberg — obras cujos direitos autorais expiraram — para criar uma enorme base de dados com palavras e frases, a fim de ajudar nas quebras de senhas.
15 mil livros e 344 mil senhas
Após utilizar as senhas vazadas da Stratfor, a dupla passou a buscar termos em outras fontes. (Fonte da imagem:Reprodução/Ars Technica)
O resultado, composto por um total de aproximadamente 15 mil obras — às quais se juntou ainda a Wikipédia —, foi então aplicado sobre as 344 mil senhas vazadas no famoso caso da companhia de inteligência Stratfor, resultando em um êxito considerável. Conforme explica o referido site:
“De forma praticamente imediata, uma torrente de senhas consideradas ‘espertas’ se revelou por si só. Nisso se incluíam: ‘Am i ever gonna see your face again?’ (36 caracteres), ‘in the beginning was the word’ (29 caracteres), ‘from genesis to revelations’ (26 caracteres), ‘I cant remember anything’ (24 caracteres), ‘thereisnofatebutwhatwemake’ (26 caracteres), ‘givemelibertyorgivemedeath’ (26 caracteres) e ‘eastofthesunwestofthemoon’ (25 caracteres).”
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)
Ao longo do artigo, Young e Dustin explicam como utilizaram ainda o YouTube, o Twitter e diversas outras fontes de dados para acrescentar níveis extras de complexidade às suas técnicas de quebra de senha. Enfim, é melhor tomar cuidado com as suas senhas — sobretudo se você é um rato de laboratório ou foi particularmente bem-sucedido nos estudos bíblicos.
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