O uso de celulares ou qualquer outro aparelho eletrônico é proibido dentro de presídios, mas isso não impede que criminosos enviem mensagens ou façam ligações para o Brasil inteiro. O maior mistério sempre foi como o preso obtém acesso ao aparelho – e investigações recentes do Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo estão revelando essas técnicas.
Segundo o estudo, agentes penitenciários corruptos estariam cobrando até R$ 25 mil para "deixar passar" um telefone na vistoria ou fornecerem eles mesmos um aparelho. Por isso, descobriu-se que a facção criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital) teria até adquirido um dos portais que detectam metais e eletrônicos para aprender sobre o funcionamento desse mecanismo e achar um meio de burlá-lo.
Atualmente, os bandidos usam o "bate-bola", um método alternativo e barato de passar mensagens por meio de pedaços de papel, utilizando mulheres ou advogados que visitam os presos como "pombo-correio".
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